

Um dos impactos dessa queda, é a perda da atratividade dos investimentos em renda fixa (que financiam o governo, pois os fundos aplicam muito em papéis do governo) frente a poupança (os recursos da poupança financiam a habitação). Claro que o governo já se antecipou a esse problema e anunciou a taxação nas poupanças com valores acimda de 50 mil. Esses pagarão IR. Mas como isso só vale no ano que vem, nos próximos 6 meses poderia haver uma transferência pesada dos fundos para a poupança, principalmente dos fundos que exigem menor valor inicial (que por consequência, tem as maiores taxas de administração).
Mas no final dessa história toda, o que nos interessa mesmo? Porque deveríamos estar preocupados com essa lambança toda que o governo anda fazendo para tentar ajustar o mercado a uma nova, e estável, realidade de juros no mercado?

Ouro - Usado mais para proteger do que para ter ganho de patrimônio, nessa loucura econômica mundial foi o que mais valorizou. Mas agora já está caro, então, mantenhamos distância dele daqui pra frente.
Bolsa - Investimento de risco, instável no momento. Quem perdeu, vai ter que ter paciência até recuperar ou diminuir a perda. É um bom momento pra entrar? É, mas continua instável e de risco.
CDB - Conforme o valor, o banco fornece uma taxa. Perde competitividade em momentos de estabilidade como esse.
Dólar/Euro - Para quem tem lido o que houve com empresas gigantes que apostaram na desvalorização das moedas estrangeiras frente ao real... Já sabe: O prejuízo pode ser grande. Comprar moedas estrangeiras é pra quem quer viajar mesmo, ou proteger uma parte do capital, como no caso do ouro.
Então temos os dois investimentos que são os personagens principais do momento:
Poupança: Com um valor fixo + TR, a poupança ainda não tem incidência de IR (pelo menos até o ano que vem) e com a redução da SELIC se torna tão ou mais atrativa que os fundos de renda fixa. Deve ficar em torno de 7% ao ano.
Fundos de renda fixa: Normalmente a melhor opção para o investidor que não gosta do risco da bolsa, e não precisa de liquidez imediata, esses fundos são os mais atingidos pela redução da SELIC. Os fundos tem incidência de IR. E é aqui que vem a necessidade de fazer contas: Se o fundo que você tem alcance (valor de aplicação mínimo) tem uma taxa de administração alta (acima de 1,5%), provavelmente a poupança será mais rentável para seu suado dinheiro. A medida que a taxa de administração vai caindo, os fundos voltam a ficar mais competitivos que a poupança. Mas não esquece de levar em conta o IR que incide nos fundos... Que alías, o governo pode estar mexendo em breve, para evitar ou diminuir a migração para a poupança.
Que nada, ainda nem falamos de investimentos em imóveis... Que por sinal, cuidado na hora de comprar um apartamento na planta para tentar revender por 20% a mais depois de pronto. Pesquise muito bem antes a condição financeira da construtora, que essas levaram um tombo e tanto com a queda da bolsa... E o mercado já pode estar saturado, ou querendo pagar menos, pois a oferta é grande no momento. Sem esquecer ainda que comprar um imóvel residencial pra alugar sempre foi um péssimo investimento. Serve no máximo para proteger o patrimômio da instabilidade financeira. Já salas comerciais podem valer a pena, se forem compradas por um bom preço.
E por favor, não vamos dar uma de americanos e financiar carros, casa, tudo a perder de vista comprometendo altas parcelas dos salários, porque o resultado dessas insanidades é sempre o mesmo...
Calculadora na mão, uma boa planilha excel e boa sorte Brasil, agora um país de economia estável. (Será?)
E por favor, não vamos dar uma de americanos e financiar carros, casa, tudo a perder de vista comprometendo altas parcelas dos salários, porque o resultado dessas insanidades é sempre o mesmo...
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