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terça-feira, 30 de junho de 2009

Uma questão de visão.

Ângulo de visão.

A existência de uma teoria da relatividade, é um indício de que as coisas não são absolutas. Essa teoria tendo sendo criada e provada pelo gênio que foi, é um adicional ao indício. Tudo o que vemos, necessariamente vai ter sempre no mínimo dois lados, duas maneiras de ver, de perceber, de assimilar e concluir. As verdades são dependentes de como a história é contada, das condições de contorno, e acabam sempre ameaçadas pelas "meias verdades" ou informações parciais.

A posição do observador é fator determinante do que ele vê. E de observador podemos entender não só a questão física, mas também a questão psicológica atua diretamente no resultado final percebido. No final das contas, boa parte do que vemos, é o que queremos ver. O que acabamos percebendo (e portanto, assimilando, já que a percepção está adiante da visão) está diretamente ligado aos nossos desejos ou medos. Sejam eles bons, ou não. Podemos perceber um otimismo que não existe em determinada situação. Ao mesmo tempo que podemos ficar criando monstros onde não existem, pelo simples fato de termos medos não resolvidos e não tratados como deveriam.

Ao mesmo tempo que podemos colocar um capacete com uma super lente e não ver algo que está bem em frente do nosso nariz, podemos ver através de uma janela que nem mesmo existe. No fim, nossa mente acaba vendo o que lhe convém, seja para o mal, seja para o bem.







segunda-feira, 29 de junho de 2009

Jobs. O gênio volta à Apple.


Steve Jobs.

Jobs foi o cara que inventou o computador pessoal (PC) como ele é hoje. Sim, foi ele e não Bill Gates. Podem acreditar! E quem duvidar pode espiar o filme logo abaixo inspirado na biografia dos dois rivais, que mostra relativamente bem o que ocorreu lá na década de 70. Jobs estava afastado da Apple por motivos de saúde, mas para a felicidade dos amantes da tecnologia de ponta e inovação, está de volta a ativa!

A história desse gênio da computação iniciou na universidade, quando criou com seu colega Steve Wozniak a Apple Computer, e seus primeiros computadores, o Apple I e o Apple II. Mas o projeto que iria colocar a Apple na história se chamava Macintosh, utilizando a interface gráfica de ícones agradável sem a qual não poderíamos nos imaginar hoje. Todo mundo aí tem idéia de como eram os primeiros computadores antes disso?
Espia aí então, a direita.

Sim, eu sou um apple maníaco, mas não, não sou tendencioso. o OS (sistema operacional dos macs) é, e é muto superior ao windows, e está cada vez mais acessível, mesmo aqui no Brasil, onde sempre foi um artigo de luxo. Para entender a importância do retorno de Jobs à Apple, vou resgatar alguns fatos da história. Em 1985, por incrível que parece, o fundador, criador de tudo, revolucionário Jobs foi "convidado a se retirar" da sua própria empresa pelo seu conselho de administração. Daquelas coisas que só o mundo dos negócios é capaz de fazer.

Nesse período, os espertalhões do conselho de administração quase faliram a Apple, enquanto Jobs criava a NeXt (a NeXt criou o Mac OS X, o fantástico sistema operacional que a Apple usa hoje) e de quebra comprou a Pixar (que era da LucasFilm) e criou o primeiro filme infantil animado exlcusivamente feito em computador. Estamos falando do revolucionário "Toy Story". A beira da falência, a Apple comprou a NeXt do Jobs, e trouxe o gênio de volta. Aí vieram os Imacs, que recolocaram a Apple no mercado, depois o Mac OS X, e aí logo apareceram os brinquedos que todos conhecem: Ipod e Iphone, sempre abusando do design, da beleza e da alta qualidade. Só quem tem um macintosh sabe por quantos anos se pode usar tranquilamente um computador da Apple. E o gênio está de volta, mais uma vez...



Na foto ao lado, os eternos rivais, Jobs e Gates. Quem roubou a ideia de quem? Assistam o filme, leiam a respeito, e tirem suas próprias conclusões...




Para quem não conhece as maravilhas da Apple, vou deixar duas pequenas amostras, e são computadores antigos, lá no início de 2000. Hoje em dia já se encontram Macs em grandes lojas sem muita dificuldade. Quem ainda não brincou com essas crianças, está mais do que na hora de conhecer a Apple além de de Iphones e Ipods!



Think different.

Confira uma amostra de "Os Piratas do Vale do Silício".

sexta-feira, 26 de junho de 2009

The King of Pop

Michael Jackson

Não importa o quanto teve de confusa a trajetória de Michael Jackson. Ele sempre será um dos grandes ícones da música pop de todos os tempos. Qualquer pessoa que tem o mínimo senso de música, que admira bandas e escuta efetivamente música por prazer reconhece Michael como um dos maiores fenômenos da música em todos os tempos.
E nessa triste data, muito próxima de um retorno desesperado aos palcos motivado por motivos financeiros, um dos grandes artistas do nosso tempo se despede da vida da maneira como foi sua vida inteira: com mistérios, discussões, sombras em meio ao brilho que sempre levou no seu trabalho. Michael teve uma trajetória contrastante, uma carreira genial na mesma medida que tornava sua vida pessoal discutida, misteriosa, e assombrada por pesadas acusações.

O astro venceu em todas as frentes na carreira artística: Vários discos figuram entre os mais vendidos da história da música (Thriller foi o álbum mundialmente mais vendido de todos os tempos), ele criou seu próprio estilo de dança que foi febre no mundo todo, emplacou 19 Grammys (mais 6 com The Jacksons) e outros números e feitos fabulosos que que fazem inveja a qualquer grande personalidade do nosso tempo.

Na vida pessoal, porém, ele acumulava excentricidades e polêmicas. Sua aparência sofria intervenções frequentes, principalmente com relação a cor (justificada como Vitiligo, mas também apontada por desejo de ficar branco...) o fato é que Michael sempre viu sua vida pessoal tida como contraditória. Sempre aportando muito forte em caridade, chegou a ser acusado de abuso com crianças, inclusive presente em julgamento. Viveu boa parte da sua vida recluso em grandes mansões, sempre cercado de especulações sobre a fragilidade da sua saúde.

Essa vida incrivelmente marcante terminou ontem, entre rumores de falência financeira, de doenças graves... E como não poderia ser diferente na vida deste misterioso astro, sua morte ainda não está clara. Os adoradores da música entristecem e prestam homenagem ao cantor que criou seu próprio estilo, sua dança, sua música e até mesmo uma vida pessoal única e cheia de marcas.

A Artigolândia reverencia a obra de Michael Jackson. Vai o personagem, fica o legado.

It's Black, It's White.



Michael Jackson Tribute



terça-feira, 23 de junho de 2009

Bolha.

Crise imobiliária no Brasil?

Bolha pra cá, bolha pra lá. Esse é o receio aqui na Artigolândia, a bolha viajante.

Logo que foi anunciada a atual crise econômica lá na terra do Tio Sam, o mundo inteiro ficou apreensivo esperando quanto desse maremoto atingiria diretamente o seu país. Alguns se enganaram, outros subestimaram, outros se preparavam como dava... E assim foi se se desenrolando, e ainda continua enrolando e desenrolando essa confusão toda. Bem ou mal, agora se conhece aproximadamente o tamanho do dano. Eu disse aproximadamente. Ninguém sabe ao certo como resolver, nem quando será possível fazer isso. E essa falta de solução ficou bem clara essa semana quando o Obama apresentou seu perfeito diagnóstico de tudo. E sua perfeita enrolada na hora de definir as ações necessárias para a reversão...

Mas enfim, o bode está na sala, os números seguem lá embaixo no monitor e é por lá que eles ficarão. Salvo em alguns poucos países que vão crescer, estão estruturados, blá, blá, blá. Essa conversa toda está em todas as colunas, jornais, noticiários e não é novidade para ninguém. Já assimilamos e estamos indo em frente. Aí é que está a questão, estamos? Indo em frente?

Exatamente aqui entra preocupação. O Brasil está mais preparado para enfrentar a crise. Está. Nem tanto assim, mas está mais que a maioria dos outros. O que é bom. Não suficiente, mas bom. E o que temos então nesse país preparado? Ora, se há uma crise lá fora, se a recessão está nos sondando, então o povo deveria estar atento. Está?

Para o governo, o povo tem que gastar. Comprar, para o comércio vender e a indústria arrasada voltar a produzir. Até aí tudo entendido. Juro baixando, quem não tem dinheiro não tem. Quem tem, não sabe onde colocar, mas tem que proteger o capital. Então eu começo a ver a bolha que estava lá, querendo se formar aqui. A bolha vem comprando carros financiados em 80 meses porque o IPI foi retirado. Ok, mas ainda assim o carro terá que ser pago. Mais barato, certo, mas terá que ser pago. Aí vem os imóveis, e a bolha começa a sorrir, porque esses ela conhece bem.

Os imóveis estão caros, acima do valor de mercado em todo lugar. Mas com excelentes condições de pagamento. Opa, a bolha continua sorrindo, esse filme ela já viu lá na terra do Tio Sam. Aí os investidores compram todos imóveis que encontram pela frente para proteger seu capital que estava no banco e o juro não vale mais a pena. A empolgação toma conta do mercado, as famílias são bombardeadas por anúncios de empreendimentos fantásticos, vendidos da noite para o dia, e concluem o óbvio: É o momento de comprar! Nem precisa de dinheiro! Um apartamento de 350 mil se pode pagar com 5 de entrada, mensais de 1 e pouco, meia dúzia de reforços, e lá no final da planilha o quadrinho de "saldo financiado".

Pois bem, os ingredientes estão todos aí: Financiamentos longos, imóveis super valorizados... Só falta mesmo a inadimplência dos financiamentos começar para termos a pitada final: Papéis podres. Aí estaremos trazendo a bolha deles, para nós...


O porquinho espirrou e a Terra tremeu.

Gripe A.

Chegou.
A epidemia, ou pandemia mais aclamada na mídia nos últimos tempos desembarcou efetivamente no Brasil. Efetivamente porque só agora ela deixa de atacar somente os "importados" que chegaram dos céus estrangeiros nos aeroportos tupiniquins, e oficialmente pode estar dando uma volta pelo shopping, pegando um cineminha, fazendo uma prova de matemática ou qualquer outro programinha básico público ou privado.

Escolas estão sendo fechadas por todo o país, o governo aumenta seus cuidados e o alerta volta a ser assunto. Talvez o fato dessa epidemia (pandemia na verdade da classe mais alta, segunda a OMC) ter chegado pelos aeroportos, e ainda estar centrada nas classes mais altas no Brasil esteja mantendo a proliferação do vírus menos intensa por aqui. Explico. As classes mais altas é que estão chegando dos EUA, da Europa e da nossa vizinha Argentina. Então essa turma é mais sensível e preocupada com qualquer sintoma esquisito, e tende a correr mais rápido para o médico. O problema tende mesmo a se agravar quando o H1N1 chegar nas classes com menos acesso a saúde, que utilizam mais transporte público e que talvez demorem mais para temer os sintomas.

A luz amarela passou para vermelha no Brasil, a pandemia que chegou a ser classificada como "cortina de fumaça" para desviar outros problemas devido ao massacre midiático está na nossa cola, nos vigiando de perto. De tanto bater, a mídia tornou o assunto chato e aparentemente distante, mas agora chegou a hora de isolar o porquinho. O inverno está aí, as gripes comuns estão por toda parte e os sintomas são parecidos, embaçando os diagnósticos. Então, quem não quiser passar por essa "experiência suína", é bom ficar esperto e lavar bem as patinhas!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Quem transforma quem?

Stress.

Quem transforma quem? Um dos assuntos mais batidos da nossa maluca época atual é o stress, a tensão nossa de cada dia. A explosão, o acesso de raiva que transforma qualquer pessoa tranquila, ou um profissional equilibrado em uma bomba relógio pronta para arranhar sua carreira. Sua carreira, seu relacionamento, sua integração com a família e todas as condições de contorno da sua vida.

Tudo isso é super batido, lido, estudado, todo mundo sabe que um dia o corpo cobra toda essa carga, nos dá um sustão e diminui nosso ritmo a força e Cia Ltda. O esporte ajuda, se aproximar das pessoas certas e se afastar das "erradas"ajuda, fazer o que gosta ajuda, mas o que resolve mesmo é a postura. A nossa postura frente ao que encaramos por aí. Pra quem vive em grandes cidades, o melhor teste que se pode fazer para confirmar com que grau de auto-controle estamos é o trânsito. Sim, essa insanidade desse trânsito nas grandes cidades brasileiras é um excelente (senão o melhor) termômetro para ver a quantas andamos no marcador de stress. Eu me vigio por aí. Se estou na fase da buzina frequente, acende a luz amarela. Se já estou xingando e gesticulando, deu. Passei dos limites e preciso de ação imediata pra limpar a mente.

Hoje recebi um e-mail daqueles de lição e tal, que achei bem interessante e bem oportuno pra esse 2009 que está deixando as pessoas mais tensas do que já eram. Não vou reproduzir aqui a lição de equilíbrio toda, mas em resumo a sabedoria popular que viaja o mundo pelo correio digital nos ensina que quem deve transformar o ambiente somos nós. Não é porque alguém furioso dando patada em todo mundo nos perturba que devemos sair do prumo e devolver na mesma moeda. A moral da história é que não é o nervozinho que determina como vamos agir ou responder, a grande sacada é transformar o ambiente, e não deixar que o ambiente hostil nos deixe relinxando e babando.

Nós é que decidimos como agir.

Carpe Diem.






sábado, 20 de junho de 2009

Enquadrando.

Melancia quadrada.

370 mil quilômetros quadrados para 130 milhões de habitantes. Números impressionantes para um país impressionante, e um povo mais fantástico ainda. Eu admiro muito o povo japonês, tenho amigões japoneses, e eles são mesmo brilhantes. Entendo perfeitamente porque eles passam voando pelo resto do mundo em tecnologia. Mas melancias quadradas?

Uma pequena cooperativa de Zentsuji (Kagawa), na região de Shikoku está enviando ao Japão todo suas melancias portáteis, fáceis de guardar na geladeira, porém com gosto de pepino e nada doces. Elas chegam a custar quase R$ 300,00. Inacreditável. Eu já ia sugerir que eles dessem um jeito de produzir abacaxi sem casca e já fatiado, mas se a melancia já ficou com gosto de pepino... O que ia sobrar pro abacaxi?

Espaço por lá é coisa valiosa, mas comer um pepino gigante porque a melancia é redonda foi demais. E o Ceará iniciou sua produção do mesmo produto, importando as formas de plástico resistente e alumínio que o obrigam o pepino gigante a ganhar cara nova. Pela cara, a melancia-pepino cearence ainda parece ter ainda função de vela!



Por favor, deixem a jaca quieta!

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Descasamento, a festa.

Dizem que esse ano é um daqueles pesados, agitados, em que não se deve tomar decisões bruscas nem colocar em cheque coisas importantes. E assim tem se confirmado. Quem anda rebolando muito, acaba caindo a bunda. Mas na contra-mão dos conselhos, este é mais um ano agitado no quesito brigas, divórcios, ou em linguagem mais moderna: descasamentos.

A nova onda começou nos Estados Unidos, ganhou espaço, teve mutações e agora chegam ao Brasil alguns dos modelos de festas de descasamentos! Enquanto alguns reúnem amigos ou familiares em casa, bares ou restaurantes, outros promovem festas fortes, inclusive com direito à queima de cartas e lembranças da união falida. Alguns promovem até o enterro das alianças com caixão e tudo!
A idéia na verdade não é celebrar o fim do casamento, mas sim de criar um grande marco no momento dessa pessoa, e de quebra reapresentar o novo disponível ao mercado. De certa forma é até saudável, apesar de parecer meio sinistro, pois ao invés da depressão, tristeza e isolamento comum após um trauma de divórcio, o novo descasado queima logo seus monstros e sai pra vida.

É claro que chegando no Brasil a festa de descasamento já ganha com a nossa criatividade, já existem acessórios, decoração, doces (bem-descasado...) e toda uma produção especial para a grande noite do recém descasado. Algumas raras exceções inclusive fazem a festa juntos, mas aí tem que ter muita amizade... E talvez nada para dividir (ou tanto que não faz diferença). E você, que tipo de festa escolheria? Com bolo ou sem bolo?

Mas não esqueça que, no caso de ter filhos, estes não vão achar nenhuma graça de seus pais comemorando o divórcio e o fim da linda família feliz. Aliás, para quem tem filho, divórcio pode ser um trauma insuperável! Então, muita calma nessa hora, ou pode acabar com o bolo de descasamento estampado na cara no meio da festa! Ou então com um filhote rebelde aprontando todas por aí.
Outro que não vai gostar é o sogrão, que gastou o saci e o cachimbo na festa de casamento, e agora paga de bobo pra paróquia toda!

Dúvida: Será que na festa de descasamento o lua de mel é obrigatória?

domingo, 14 de junho de 2009

Tempo, quem tem?

Quem tem tempo? Você tem tempo? Mas não estou falando de tempo entre baladas, jantas da galera e cia Ltda do entretenimento juvenil. Nem do tempo de participar do conselho do seu clube do coração, de atividades no clube de vela e dessas coisas de diretor de empresa bem resolvido financeiramente. Estou falando de tempo, de ler, de estudar, de aumentar a produção individual e corporativa.

Eu tenho defendido uma teoria sobre o tempo. E ela é relacionado com a idade. Sim, com a idade, profissional. Vamos exercitar essa teoria juntos (Admitindo carreiras executivas ou profissionais liberais de sucesso ou nesse caminho):

Etapa 1 - Visualizando os dados e as condições de contorno:
-Pense em quantos anos você tem;
-Pense nas responsabilidades que você tem e quanto você atinge delas;
-Agora tente visualizar as fases da nossa vida em uma visão particular, com idades aproximadas, logicamente: Criança (até 15), jovem estudante, (até 22) jovem profissional (até 25), profissional em crescimento (até 35), profissional sênior (até 50), manda-chuvas (acima de 50);
-Tente então, imaginar as prioridades, as necessidades e as responsabilidades de cada uma dessas fases que listamos anteriormente.

Etapa 2 - Compilando as informações:
-Crianças: são crianças, seu papel é absorver o que seus influenciadores tem de bom, formar seu caráter e não fazer nenhuma merda muito significativa como começar a fumar ou viciar em alguma coisa estúpida;

-Jovem estudante: tem uma tarefa dificílima, encontrar sua vocação (pois o sistema de ensino brasileiro é um túnel sem saída em nível de graduação). Depois disso, normalmente tem que aprender, ou aprender e trabalhar para pagar suas contas e continuar sem fazer nada estúpido a exemplo do citado anteriormente. Também precisa fazer festa, socializar e fazer amizades;

-Jovem profissional: Agora a festa está começando. Já declarou ou está prestes a declarar sua independência financeira, está entrando no mundo dos negócios e aprendendo muito mais que na faculdade. Precisa mostrar sua capacidade, fazer contatos e se estabelecer como um profissional sério e promissor;

-Profissional em crescimento: Aqui estão as engrenagens do país. Este cara precisa se sustentar, precisa colocar em prática tudo o que aprendeu até agora, precisa buscar ferramentas extras agora que já tem alguma carga de experiência no mercado (pós, MBA, mestrado, línguas complementares..) e precisa dar um jeito de estruturar sua condição financeira, pois precisa compor sua família... O profissional em crescimento leva esse nome não porque os outros não crescem, mas porque nessa idade, esse profissional precisa crescer na vertical, ou não terá o resultado de sucesso que desenhou.
-Profissional sênior: Em teoria já tem uma certa estabilidade, uma condição de vida mais favorável e tem cancha suficiente para administrar mais tranquilamente as situações. A carrreira acadêmica tende a estar completa e sendo reciclada com cursos menos traumáticos ao tempo disponível. Mas dedicam maior tempo à família;

-Manda-chuvas: Bom, estes em teoria fazem seu tempo conforme sua personalidade. Se é hard-worker, continua a mil. Se é mais família, está mais em casa. Distribui seu tempo conforme sua preferência.

Etapa 3 - Divagando para concluir:
Um tempo atrás marquei com 2 colegas de faculdade e grandes amigos um bate papo. Marcamos as 8. Um chegou 8 e meia, outro as 9. Conversamos meia hora, e na maior parte do tempo o assunto foi a dificuldade de nos encontrar, de manter as amizades e os contatos. Depois de algum tempo, algumas idéias e ações, surgia um grupo multi-disciplinar convidado de vários dos meus círculos de amizades, profissionais, acadêmicos e esportivos. Hoje temos um grupo de mais de 30 pessoas, a maioria entre 30 e 35 anos, e não conseguimos reunir mais de 10 pessoas em um encontro. E eles são mensais. Já passei por 3 das fases, hoje costumo brincar que estou girando as engrenagens desse país. De todas que passei, nada se compara a essa em relação à tempo. Isso considerando que estudei em turno integral no segundo grau, durante a faculdade tinha inúmeras atividades paralelas (não trabalhava, é verdade), mas nada se compara a idade de girar as engrenagens.
Na fase do profissional que está se desenvolvendo, cuidando da carreira e fazendo sua organização crescer e faturar, o tempo vira poeira. Não estou dizendo que essa é a única fase que não tem tempo. As mudanças do mundo globalizado oferecem tanto o que fazer, e tão rápido, que ninguém tem tempo pra mais nada. Mas na idade da engrenagem... Tensão, decisões, responsabilidades, cursos, metas, metas, metas, prioridades, objetivos... Assim estamos todos nós, da banda dos 30 e poucos, girando as engrenagens desse país.




quinta-feira, 11 de junho de 2009

Selic, na balança.

Esta quarta-feira foi um marco na economia brasileira. O governo baixou a SELIC - Sistema Especial de Liquidação e Custódia (a alma da economia, pois é a base para todo o mercado calcular seus juros). A taxa de 9,25% ao ano, a menor desde 1979 (eu tinha 2 anos de idade a última vez que a taxa de juros esteva tão baixa), traz uma nova realidade ao povo brasileiro, que chegou a conhecer taxas absurdas alguns poucos anos atrás.


Um dos impactos dessa queda, é a perda da atratividade dos investimentos em renda fixa (que financiam o governo, pois os fundos aplicam muito em papéis do governo) frente a poupança (os recursos da poupança financiam a habitação). Claro que o governo já se antecipou a esse problema e anunciou a taxação nas poupanças com valores acimda de 50 mil. Esses pagarão IR. Mas como isso só vale no ano que vem, nos próximos 6 meses poderia haver uma transferência pesada dos fundos para a poupança, principalmente dos fundos que exigem menor valor inicial (que por consequência, tem as maiores taxas de administração).

Mas no final dessa história toda, o que nos interessa mesmo? Porque deveríamos estar preocupados com essa lambança toda que o governo anda fazendo para tentar ajustar o mercado a uma nova, e estável, realidade de juros no mercado?
Nosso bolso. Devemos nos preocupar, porque esse papo todo vai cobrar a conta no nosso bolso. Como tudo nesse país, pra não contrariar a história de saques que começou lá no descobrimento... Os caras lá em cima fazem o que querem, e mandam a conta aqui pra baixo, nos pobres mortais que precisam até mesmo pagar suas passagens aéreas. Então, para evitarmos um novo saque ao nosso bolso, precisamos ir às contas, e com precisão. Se você está conseguindo poupar algum valor mensalmente, atenção: As suas opções no geral são:

Ouro - Usado mais para proteger do que para ter ganho de patrimônio, nessa loucura econômica mundial foi o que mais valorizou. Mas agora já está caro, então, mantenhamos distância dele daqui pra frente.

Bolsa - Investimento de risco, instável no momento. Quem perdeu, vai ter que ter paciência até recuperar ou diminuir a perda. É um bom momento pra entrar? É, mas continua instável e de risco.

CDB - Conforme o valor, o banco fornece uma taxa. Perde competitividade em momentos de estabilidade como esse.

Dólar/Euro - Para quem tem lido o que houve com empresas gigantes que apostaram na desvalorização das moedas estrangeiras frente ao real... Já sabe: O prejuízo pode ser grande. Comprar moedas estrangeiras é pra quem quer viajar mesmo, ou proteger uma parte do capital, como no caso do ouro.

Então temos os dois investimentos que são os personagens principais do momento:

Poupança: Com um valor fixo + TR, a poupança ainda não tem incidência de IR (pelo menos até o ano que vem) e com a redução da SELIC se torna tão ou mais atrativa que os fundos de renda fixa. Deve ficar em torno de 7% ao ano.

Fundos de renda fixa: Normalmente a melhor opção para o investidor que não gosta do risco da bolsa, e não precisa de liquidez imediata, esses fundos são os mais atingidos pela redução da SELIC. Os fundos tem incidência de IR. E é aqui que vem a necessidade de fazer contas: Se o fundo que você tem alcance (valor de aplicação mínimo) tem uma taxa de administração alta (acima de 1,5%), provavelmente a poupança será mais rentável para seu suado dinheiro. A medida que a taxa de administração vai caindo, os fundos voltam a ficar mais competitivos que a poupança. Mas não esquece de levar em conta o IR que incide nos fundos... Que alías, o governo pode estar mexendo em breve, para evitar ou diminuir a migração para a poupança.

Complicado?

Que nada, ainda nem falamos de investimentos em imóveis... Que por sinal, cuidado na hora de comprar um apartamento na planta para tentar revender por 20% a mais depois de pronto. Pesquise muito bem antes a condição financeira da construtora, que essas levaram um tombo e tanto com a queda da bolsa... E o mercado já pode estar saturado, ou querendo pagar menos, pois a oferta é grande no momento. Sem esquecer ainda que comprar um imóvel residencial pra alugar sempre foi um péssimo investimento. Serve no máximo para proteger o patrimômio da instabilidade financeira. Já salas comerciais podem valer a pena, se forem compradas por um bom preço.

E por favor, não vamos dar uma de americanos e financiar carros, casa, tudo a perder de vista comprometendo altas parcelas dos salários, porque o resultado dessas insanidades é sempre o mesmo...

Calculadora na mão, uma boa planilha excel e boa sorte Brasil, agora um país de economia estável. (Será?)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Artigolando.


-Ei, o que você está fazendo?
-Estou blogando.
-Hã?
-Blogando, eu tô blogando!
-Ah bom! Tô twittando.
-Twittando?
-É, tô twittando.
-Tá bom, twitta aí, que eu blogo aqui.
-Falou.

Então eu pensei: Será que sou blogueiro? Daí eu rodo aqui pelo mundo da blogolândia. Daí vejo fotos e pequenos textos. Bem pequenos. Daí eu penso: Será que sou artigoleiro? Porque artigo é mais extenso?

Ninguém tem tempo de ler. Nem saco. Daí nasceu o twitter. Ah bom! Twitter parece um mini-blog que vai onde você está. É a idéia pelo menos. Ou deveria.Tá bom. Qual a diferença mesmo? Tamanho? Conceito?





-Tô blogando! Tô blogando!
-Tô vendo, to comentando.
-Comentando o que?
-Ah, to aqui comentando, tem um cara que não sabe o que ele escreve, quer dizer, não sabe o nome do que ele escreve. Quer dizer, ah, mané indecisão! Tô comentando. Ele escreve e tô comentando.
-Legal, comenta aí que eu tô blogando!





Então eu continuo pensando: Ah, o twitter é pra jogo rápido. O blog pra jogo mais demorado. Quanto demorado? Tem blog mais foto do que poesia. Tem blog mais poesia do que foto. Tem blog sem foto nem poesia. Tem blog que nem tem! Tem nem que nem tem blog!

Mané pensando! E lá isso é coisa de se pensar? Não é pra pensar! Twittando, blogando,qualquer coisa -ando a idéia é sempre a mesma: Povo todo se expressando!

Ah, legal, entendi. Segue aí twittando, que eu vou blogando, e o cara lá que não sabe o nome do que ele faz, ele que vá artigolando!!!!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A crise do Hot Dog.

Este é um texto de domínio popular, não foi escrito aqui na Artigolândia do Rico, mas merece ser divulgado neste momento da economia mundial.


Um homem vivia à beira de uma estrada e vendia cachorro quente. Ele não tinha rádio, não tinha televisão e nem lia jornais, mas produzia e vendia o melhor cachorro quente da região. Ele se preocupava com a divulgação do seu negócio e colocava cartazes pela estrada, oferecia o seu produto em voz alta e o povo comprava e gostava.

As vendas foram aumentando e cada vez mais ele comprava o melhor pão e a melhor salsicha. Foi necessário também adquirir um fogão maior para atender a grande quantidade de fregueses. E o negócio prosperava e prosperava . Seu cachorro quente era o melhor! Vencedor, ele conseguiu pagar uma boa escola ao filho. O menino cresceu, e foi estudar Economia numa das melhores Faculdades do país.

Finalmente, o filho já formado, voltou para casa, notou que o pai continuava com a vida de sempre, vendendo, agradando e prosperando e teve uma séria conversa com o pai:

- Pai, então você não ouve radio? Você não vê televisão? Não acessa a Internet e não lê os jornais? Há uma grande crise no mundo. A situação do nosso País é crítica. Está tudo ruim. O Brasil vai quebrar.

Depois de ouvir as considerações do filho Doutor, o pai pensou: _ Bem, se meu filho que estudou Economia na melhor Faculdade, lê jornais, vê televisão e internet, e acha isto, então só pode estar com a razão!

Com medo da crise, o pai procurou um Fornecedor de pão mais barato ( e é claro, pior ).

Começou a comprar salsichas mais barata ( que era, também, a pior ). Para economizar, parou de fazer cartazes de propaganda na estrada.


Abatido pela noticia da crise já não oferecia o seu produto em voz alta. Tomadas essas ‘providências’, as vendas começaram a cair e foram caindo, caindo e chegaram a níveis insuportáveis e o negócio de cachorro quente do velho, que antes gerava recursos até para fazer o filho estudar Economia na melhor Faculdade… quebrou.

O pai, triste, então falou para o filho: - ‘Você estava certo, meu filho, nós estamos no meio de uma grande crise. ‘e comentou com os amigos,orgulhoso:

- ‘Bendita a hora em que eu fiz meu filho estudar economia, ele me avisou da crise …’

Aprendemos uma grande lição: Vivemos em um mundo contaminado de más noticias e se não tomarmos o devido cuidado, essas más noticias nos influenciarão a ponto de roubar a prosperidade de nossas vidas.

O texto original foi publicado em 24 de fevereiro de 1958 em um anúncio da Quaker State Metais Co. Em novembro de 1990 foi divulgado pela agência ELLCE, de São Paulo.

O Bem X Mal, por J.J.Abrams.

Escrevi não faz muito tempo um artigo sobre essa fantástica (pra mim a melhor da história) série de TV, como quem escreve um convite a quem não acompanhou essa tribo na sua odisséia pela misteriosa ilha de Lost. Agora, finalizada a quinta e penúltima temporada, eu volto ao assunto provocando uma discussão aos Lost-maníacos. Qual é afinal, a grande batalha em Lost?

Após a devida apresentação do seriado, que foi bem longa por que realmente a complexidade é enorme, sempre tivemos um combate em Lost. Primeiro foi nos apresentada a guerra entre losties e "os outros". Depois soubemos que "os outros" já tinham aniquilado a Dharma. Conforme a série ia desvendando seus mistérios, entendemos que a batalha entre Ben e Charles Wildmore é que era o centro de Lost. Besteira. Ao final da quinta temporada Lost nos apresenta um terceiro grupo, dono de frases código. Esse grupo soa como uma espécie de cavaleiros protetores de algum segredo que não pode ser revirado. Nesse contexto eu já começo a especular sobre a importância das duas caveirinhas abaixo, que apareceram logo no início do seriado, e que talvez não tenham sido apenas mais duas vítimas dos perigos da ilha...








Aí vem o episódio final, e a idéia central de Lost começa a ficar muito clara. Enquanto o "Black Rock" (barco pirata que na época dos losties estava no meio da ilha) observava de longe a ilha, o misterioso Jacob, de branco, defende que "eles" (leia-se os humanos) deveriam sim chegar a ilha. De preto, o "anti-Jacob" que ainda não tem nome, diz: "Eles chegam, lutam... destroem e corrompem. Sempre termina da mesma forma." Fica claro que quem traz as pessoas (inclusive os losties) para a ilha é Jacob, e o outro não acha nada divertido a presença de humanos na ilha. E ainda vai além, promete achar uma maneira de eliminar Jacob, e como sabemos do último episódio, ele...

O lado branco, e o lado negro. O bem e o mal. Dois anjos? Esaú e Jacó (Jacob)? Não se pode esquecer que um dos livros que Sawyer leu na ilha carregava o título de Bad Twin. Todo o mistério de Lost está sim ancorado na eterna briga do bem contra o mau. Quais os mitos e personagens históricos que J.J. se valeu para nos contar esse segredinho é a grande questão agora. No episódio final, Jacob não mais se encontrava na tradicional cabana, estava morando sob a estátua que supostamente é Taweret, deusa egípcia da fertilidade (provavelmente relacionada ao problema de fertilidade que a ilha enfrenta na éra dos losties, e que não enfrentava na éra da Dharma). E a misteriosa pergunta código do grupo de Ilana:"O que repousa na sombra da estátua?" Tem como resposta: "Aquele que salvará todos nós", dada por Richard, o cara que não envelhece. No gran finale alguém é assassinado, e sussurra: Eles estão chegando...

Ainda são muitas as teorias de Lost, mas a idéia central não deve fugir disso. Ainda nos resta descobrir se "o incidente" mudou ou não mudou tudo. Mas sou mais da linha "Miles" de pensar: "Vocês já se deram conta que não estão aqui para impedir o incidente, mas sim para cria-lo?" Genial Miles, e se tiver correto, está provado que a linha do tempo não pode ser alterada...

Mas isso tudo só saberemos no ano que vem, na esperada última temporada do seriado mais sensacional já criado. Até lá, permanecemos Lost...

domingo, 7 de junho de 2009

Fringe. Com spoilers.


J.J. Abrams.

Mais uma série genial passa pelas mãos criativas de J.J. Abrams, criador de Lost, Alias entre outros. Não tem como negar, e o próprio JJ já confessou: Fringe tem inspirações em X Files, e claro que em Lost também. Fringe é um drama focado em avanço tecnológico, chegando ao limite da nossa imaginação sobre avanço científico. Em Fringe a ciência busca o seu limite. Os 12 milhões de dolares gastos no episódio piloto deixam claro que a produção é muito bem feita, deixando com inveja grandes produções do cinema. A loirinha toda plugada abaixo é a agente Olivia Dunham, uma das personagens principais do elenco. Olivia é recrutada para um grupo muito especial de investigações, que acaba tendo como cérebro o ex-maluco Dr. Walter Bishop, o Einstein da nova geração que já foi colega de pesquisa do homem mais rico do mundo: Willian Bell. Willian é o dono da Massive Dynamic, empresa que está na ponta da tecnologia mundial. A grande sacadade Fringe é que o mundo se tornou o grande laboratório de experimentos de uma organização. Esses eventos são chamados de padrão, e claro que logo a Massive se torna suspeita... Cada episódio da série tem um caso específico com um início e um fim, mas é claro que JJ não ia nos decepcionar, e grandes mistérios vão sendo apresentados e explicados conforme a série transcorre. Bishop tem um filho, Peter, que necessariamente não é o filho original dele, já que no último episódio da primeira temporada... Mas como eu ia dizendo, o misterioso filho de Bishop é tão genial quanto o pai (seria um clone dele?) e também faz parte da equipe, que conta ainda com agentes do FBI que volta e meia são renovados, pois é difícil saber quem realmente não está contaminado...



Pessoas que explodem, teletransporte, universo paralelo, e um festival de alterações genéticas inundam o mundo de Fringe, fazendo desse seriado um prato cheio para quem gosta de tecnologia, ciência, e principalmente pra quem acredita que enquanto nos espantamos com a nitidez do google earth, existem organizações estudando coisas além da nossa pobre e leiga imaginação. Que tal um gás que se torna sólido e torna um onibus num imenso monobloco? Claro que cheio de pessoas dentro...Ou então um careca que está presente em todas as fotos e registros de grandes desastres ao longo do tempo? Um observador? E sempre com a mesma aparência! Em cada episódio uma experiência diferente, todas relacionadas ao trabalho desenvolvido pelo Bishop no tempo em que ele trabalhava com Willian Bell. Tudo sendo testado em pessoas comuns... E será mesmo que terá sido por acaso a escolha da bela agente Olivia? Ou ela também ganhou super poderes? "Precisamos tornar nossas crianças aptas à enfrentá-los, precisamos habilitá-las para o que está chegando, e assim elas nos protegerão do que está por vir..."








Fringe encerrou sua primeira temporada no vigésimo episódio, e já tem uma segunda temporada garantida. A cena final? Willian Bell, recebendo Olívia, nas torres gêmeas, enquanto um jornal sobre a mesa traz na capa: Obama inaugura a nova Casa Branca. Vai perder essa?







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