Pesquisa personalizada
Mostrando postagens com marcador Política. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Política. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 13 de abril de 2010

O povo pelo povo.


Sempre defendi um fato polêmico, bem polêmico na verdade, sobre nós, o povo. Quando falo de políticos, e os leitores mais antigos aqui da Artigolândia sabem disso, sempre credito uma boa parcela da canalhice que é nossa política ao povo. Sim, somos também culpados por tudo isso. Na postagem sobre a tragédia no Rio, um leitor comentou exatamente esse ponto, que se o povo não tem educação para manter as ruas limpas, se ele não faz a sua parte, não adianta cobrar da defesa civil ou do governo. E é sim verdade. Não existe medida isolada para o Brasil.

Pegando o gancho da questão dos alagamentos que assolam muitas das nossas cidades, as soluções são ligadas e dependentes. Não, a defesa civil não vai resolver sozinha. Não, só o governo e o plano diretor não vão resolver sozinhos. Sim, o povo precisa participar e fazer sua parte. Mas todos precisam agir, e precisa ser ao mesmo tempo. Nada isolado vai funcionar. Mas porque então os representantes do povo é que são sempre cobrados? Ora, porque eles é que ganham para isso. Esse é o trabalho deles! Mas e o povo? Ah, o povo precisa sim fazer sua parte, lógico que precisa, sem dúvida nenhuma. Sim, eu sei, tem o fator educação, tem o fator condições básicas de sobrevivência, oportunidades... É, tem. Tem muito. Mas um dia precisamos começar, ou nada vai mudar. E quem vem primeiro, a galinha ou o ovo? Bom, nesse caso, de quem cobra quem, de quem faz sua parte primeiro, esse galinheiro precisará ser mágico. Vai ter que ter galinha recém nascida botando ovo! E ovo aparecendo sem galinha para colocá-lo. Ah vai.

O povo precisa sim fazer por ele mesmo. E esse ano mais uma oportunidade se aproxima, é temporada de eleições. É o momento em que o jogo vira, e quem pede são os políticos, e não mais o povo. É temporada de lembrar tudo o que aconteceu, de tomar memorex e lembrar dos ladrões, dos canalhas, dos hipócritas e varrer com eles com a mesma eficiência que as multidões se uniram no último reality show brasileiro, o BBB 10, que quebrou o record mundial de votos. É hora de mostrar que a parte do povo será feita. Pelo menos a parte da escolha correta dos seus representantes. Depois, tem todas as outras...

Sim, eu lembro, eu mesmo disse que o povo não está preparado, não tem educação suficiente, não tem preparo para escolher, o povo troca seu voto pelo pagamento de uma conta de luz, por um rancho, por uma promessa vazia. É, é verdade. Mas também é verdade que boa parcela da população já tem essas condições, e engajada, pode sim preparar quem não está preparado. Pode indicar, pode ajudar a formar opinião, pode fazer a diferença. Mas para isso, claro, não pode haver trocas de favores. Quem o fizer, tem que fazer pelo povo e para o povo. Não pela sua empresa, pelo seu bolso, ou pela sua própria ideologia política, já cega pelo tempo. É tempo da galinha nascer junto com o ovo. É tempo de jogar ovo em quem merece, é tempo de chocar os bons que podem alguma coisa fazer. Mas para isso, nós, o povo, temos que fazer a nossa parte. As eleições estão aí, é um bom começo.

Ou vamos ficar esperando a galinha dos ovos de ouro?


terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ato I - A década na política.

Política: denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados. (Wikipedia)

Gosto muito, quando da analise de textos e documentos, de buscar as palavras chave, e então mergulhar no contexto como um todo. Então, vamos! Ciência. Organização. Direção. Administração. Aham. Imaginem os políticos tendo ciência, só para começar. E depois organizados como uma empresa de verdade. Dirigir, ok, até dirigem, as vezes sem saber para onde, ou para interesses próprios, enfim. Aliás, vejo o político como um executivo que entra em uma empresa não para trabalhar para ela, mas sim para fazer currículo. Ele procura sempre desvalorizar o colega e tenta drenar para si todas as glórias. Suga tudo o que pode, faz nome e segue até conseguir um convite para uma organização maior. O político, pelo sistema eleitoral como é, não trabalha para o povo. Trabalha para fortalecer sua imagem, para favorecer seus patrocinadores, apoiadores, sempre custurando alianças e conchavos. A fórmula não permite que de certo.

A década da política brasileira passou por fatos interessantes. Dois líderes dominaram a cena, e foram bem, principalmente se comparados aos antecessores desastrosos. Tanto FHC, quanto Lula, embora em lados opostos do ringue, fizeram acontecer muita coisa sim. Mas foram mesmo só os líderes. Porque no resto, foi vexame atrás de vexame. Prefeituras cheias de esquemas, deputados mensaleiros, e senadores vergonhosos humilharam o Brasil, com seu povo sem sangue nem glória apático, "idiótico". Sem pulso, sem nada. Sempre cito o povo, porque para mim, é um dos maiores responsáveis pela vergonha que é nossa classe política. É o povo que vota, né? Dinheiro em meia, em cueca, parlamentares comprados, totalmente ignorantes, que não sabem nada sobre os assuntos sobre os quais votam (Tens dúvida disso? Assista o CQC). Os lideres lideraram, e colocaram sim o Brasil no cenário mundial. Favorecidos por conjunturas? Pode ser, mas estamos no cenário. E é isso que fica. Mas, claro que teve custo. Do PT só sobrou mesmo Lula, porque o partido certo, correto e único justo caiu por terra nos maiores escandalos de corrupção do Brasil. PSDB, de FHC, também não saiu ileso, muito menos o gigante sem cabeça PMDB. Idem para o resto todo. Foi assim que o Brasil foi. Bem de líderes, péssimo no resto.


Menos sorte tiveram os americanos. Estes viveram tempos humilhantes com um presidente vexatório, que não se cansou de fazer besteiras do início ao fim. Desde a eleição, que né. Sei lá. Não vou explicitar aqui. Vai que a CIA esteja monitorando a Artigolândia. Oito anos da era Bush arremessaram os EUA nos braços do fenômeno político da década. Barack Hussein Obama, o primeiro presidente negro, de discurso forte, de mudanças, um tsunami de popularidade mundial. Yes, we can. Não lembro de um político de qualquer país ser comemorado em todos os cantos do mundo. Inacreditável. Esperança, inicio de governo, é assim que Obama chega em 2010. Com a missão de tirar o império do buraco. Líderes em antagonia total, governando com seus pilares políticos amarrados, conservadores. E lá se vai a América, com um dos piores da história começando a década, e a maior esperança assumindo no apagar das luzes dos anos 2000.


Lá no velho mundo, quem diria, os líderes deixaram de ser tão importantes. Sarkozy, Angela Merkel, o super polêmico Berlusconi e cia ltda, quase que passam desapercebidos no contexto político da década. Nada muito grande aconteceu por lá depois do euro em 2002, e da fragmentada União Européia. Eles dividem a moeda, mas não as visões políticas. Os ricos europeus tiveram que acolher os pobres, e pagar a conta. Alguns protestos, alguns posicionamentos, apoios a um, a outro, discussões, euro, união européia, mas assim, personagem político, de fato, não. Ou podemos citar Tony Blair apoiando a guerra mentirosa do Iraque, né. E logo no velho mundo, logo na Itália, logo na terra do Senado Romano, um primeiro ministro agredido, no rosto. Caspita!

E então a América, Latina. Ou, Vermelha, Latina. Nós, assim como nossos vizinhos, quase todos, se renderam ao vermelho. A esquerda domina amplamente os latinos, dos mais aos menos radicais. Para ser ter idéia de quão vermelha está a Latina das Americas, o nosso, o Lula, está lá embaixo no medidor vermelho. Está quase no lado "direita"do termômetro que tem no lado vermelho o futuro ditador Hugo Chavez, da petrolífera Venezuela, Evo Morales, da Bolivia, o equatoriano Rafael Correa, e Fernando Lugo do Paraguai. A desastrada Cristina Kirchner que vem até cerceando a imprensa, e alguns outros, menos esquerda do Uruguai e cia. Avermelhou a tal ponto, que acendeu a luz amarela na América. A outra. E os EUA já começam a montar bases na aliada Colombia de Álvaro Uribe. Preocupante, eu diria, no mínimo, a situação da América Vermelha. Os vermelhinhos que se comportem, porque né, Fidel foi, mas outro Castro ficou, e a pobre ilha, coitada, cada vez mais miserável naquele modelo utópico falido e decadente. Só espero que a América, a nossa, não se abrace nessa...





Mas tem mais por aí. Os doidos Mahmoud Ahmadinejad do Irã, e o ditador Kim Jong II da Coréia do Norte só querem é saber de bombas atômicas. Que beleza, o do Irã chegou a negar o holocausto. Nem sei porque eles estão aqui, na retrospectiva da política, já que de políticos eles não tem muito, mas enfim. E os super emergentes não poderiam ficar de fora. China e India, os gigantescos países com bilhões (bilhões) de habitantes tiveram importantíssimas decisões políticas. Abriram suas economias e decolaram rumo ao crescimento sem limites. Bagunçaram a economia mundial, definiram outra era com seus exércitos de consumidores e operários intermináveis com custos baixos. É tempo dos titãs. A Rússia, um dos BRICs que assombram os velhos donos da economia mundial conheceu Putin, um presidente marcado pela repressão aos movimentos separatistas. E ela vem crescendo também.





E assim roda o mundo, com seus políticos definindo tudo. Os homens que comandam o circo do mundo nem sempre desempenham o papel de malabaristas, de domadores de feras, de mágicos criadores de esperança ou de leões que reinam na selva. Muitos se salvam, mas muitos acabam mesmo é fazendo o papel de palhaços. E por aqui ficamos, no quesito política, em ano de eleição!

E com a palavra, como combinado, meu contra-ponto, Daniel.

Ah, e desculpem-me os palhaços, talentosos artistas, por serem comparados com alguns políticos...




domingo, 13 de dezembro de 2009

E vai de cueca, e vai de meia...

Alguns anos atrás eu me incomodava. Juro que me incomodava. O sangue italiano subia, esbravejava, xingava, discursava... Depois, como nada ia fazer efeito algum, parava, me acalmava, e deixava para lá. As vezes registrava em algum artigo, aqui e ali. Mas o fato é que as coisas não mudaram. Ao contrário, as coisas pioravam. É na cueca, é na meia, sabe-se lá mais onde os vigaristas levam o dinheiro do povo para casa. O reino da falcatrua continua, os 300 picaretas com anel de doutor continuam, independente de quem está lá em cima. Entra P, saí D, é S e T, não importa a sigla. O dinheiro do povo vai embora.

É claro que tem maneiras divertidas de fazer isso. O que você prefere, ser roubado eletronicamente, com transferência lá para o paraíso suiço, ou alguma ilha com nome de passarinho, ou ver sua grana passear de cueca em cueca por aí? Será que os elásticos dessas cuecas são reforçados? O dinheiro é lavado depois? Lavado eu digo com água, né. Não a lavagem de dinheiro, a outra, que legaliza a grana suja. Não da saudade quando diziam: Tão lavando dinheiro! E você imaginava, opa, abriram uma boate, um puteiro, empresa de fachada, laranjas... Pois então, agora quando falam em lavagem de dinheiro, há de se ficar pensando se era aquela lavagem, ou se é na água mesmo, para tirar a nhaca da cueca. Ou da meia. Ou sei lá de onde o dinheiro tenha saído. Eu preciso ser sincero, não acredito mais em honestidade por aqui. E isso por algumas razões. A primeira delas é que essa situação corre o mundo. É uma condição humana de levar vantagem. Quando eu fico realmente muito alterado com alguma situação de roubalheira, eu imagino a seguinte cena: Homo sapiens sai para caçar. Mata uma capivara, corta um pedaço, bota no ombro e sai andando. Aí outro homo sapiens vê a cena, chega por trás, dá uma cajadada na cabeça do primeiro, e rouba o pedaço de capivara pronto. Então, quando quero me acalmar, penso que é da natureza humana passar o outro para trás. Daí me acalmo. Mas a segunda grande razão, a que me acalma mesmo, é olhar o povo. Esse povo sofrido, roubado, esse povo sem informação e tudo mais. Esse povo faz o que? Sim, porque pode ser sem informação, pode ser até analfabeto, mas se meter a mão no bolso do cara, ele vai saber. Ah vai! Então faz o que o povo quando a grana dele vai para a Suiça, ou dá uma banda na cueca alheia? Faz nada. Reelege os caras. Todos. Daí queremos cobrar o que? Se os caras fazem, e o povo coloca de volta? Vou eu ficar esquentando a cabeça? Não dá né! Então me acalmo. Agora, vamos combinar, meter a mão na grana, já até nem apavora mais ninguém, todos já estão anestesiados, e teve até uma pesquisa divulgada por aí, que relatava que mais de 70% da população poderia perdoar político que mete a mão... Mas na cueca? Na meia? Ora, por favor, vamos roubar com classe, já pensou se o Brasil acaba sendo o país onde lavar dinheiro significa água e sabão? Por favor senhores! Roubem com classe, respeitem o povo...



E já que o Brasil é criativo. E já que o Brasil é o país da bunda, alguem aí tem idéia de onde vai ser o próximo lugar que as crianças irão "colocar" o nosso dinheiro?

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Sem juiz


Os dois capitães jogam a moeda. O ganhador escolhe a goleira. O outro coloca a bola no centro do gramado e o time verde sai tocando. O primeiro ataque do jogo é bonito, só na bola, ninguém bate em ninguém. Não há impedimento, e também não há gol. Linha de fundo. Goleiro pega a bola e sai jogando. Parece que falta alguma coisa, ninguém sabe o que. O jogo segue, time amarelo no ataque, jogada bonita, cai um, cai dois, goleiro defende e sai jogando rápido. De novo a sensação que falta alguma coisa. A partida é no Esplanadão, lá na Brazucolândia. Time verde rouba a bola, atacante em velocidade vai em direção ao gol mas... Derrubado! Lance violento, até os jogadores do amarelo se ressentem. Todos param, todos se olham, mas nada acontece. Ninguém diz nada. Nenhuma bandeira levanta, nenhum apito soa. O juiz! Falta o juiz! O verde e amarelo não tem juiz!


Acima, Eduardo Suplicy, Senador da República Federativa do Brazil, fazendo o papel que não existe no país. De juiz. Suplicy é senador pelo partido do presidente. O presidente apóia por motivos eleitorais o ex-presidente da República, José do Brazil Sarney, que hoje é presidente do senado. José do Brazil está comprometido até o pescoço com atos obscuros ditos secretos. Mas não é julgado, porque no jogo verde e amarelo não há juiz. Os fatos são engavetados por ordem superior. Quem ousa não concordar é chamado ao gabinete do dono do campo, e volta atrás com o rabinho entre as pernas. Sem juiz. Jogamos um jogo sem juiz. As faltas acontecem, e ninguém marca. Todos se olham, e nada acontece. Se o gol está impedido não importa, porque ele não será anulado.
No Brazil, não há mais graça nenhuma em ler sobre escândalos, roubos, fraudes, desvios, tudo está banalizado de forma irreverssível. Nada mais vale a pena ser discutido. Não adianta prender se não há juiz para condenar. Nada mais adianta no Brazil. Assim está e nada mudará. Existem eventualmente alguns grandes homens, mas que nada podem porque não há juiz. De verde e amarelo, o grande juiz ausente assiste a tudo, de longe, de fora do campo. O grande juiz acha que o campo não é dele, e essa tarefa não lhe cabe. O grande povo não quer ser o juiz. O povo não entende o país como dele, e então não quer ser seu juiz.



Apesar de jogar sem juiz, o curioso mesmo no Brazil, é que o verde joga contra o amarelo...

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Perto da Anarquia.

Eu já venho indicado, em alguns artigos que coloco minha opinião, que estamos perto da anarquia. Muito perto. As pessoas não se respeitam mais, e os absurdos começam a acontecer.

Sempre que se fala em política o assunto é delicado, as opiniões são diversas (ainda bem, senão seríamos Cuba...) e tudo é muito controverso. Essa foto acima, é da governadora no Rio Grande do Sul sendo confinada dentro de casa por manifestação orquestrada por partidos adversários (ninguém aqui é inocente para achar que essas badernas são feitas unicamente por entidades de classe né? Opiniões diversas tudo bem. Povo gado não). Mas então, vamos esquecer a governadora do RS e seu governo, e pensar na atitude. A governadora vem enfrentando denúncias e mais denúncias de partidos adversários, claramente focados na próxima eleição, já que as denúncias são referentes a atos de mais de 3 anos... E só aparecem agora, na véspera da próxima eleição. Nada foi comprovado, ao contrário por exemplo do mensalão. O que temos então?

Uma reação completamente desproporcional, incoerente, e absurda. Porque isso não é feito com o excelentíssimo presidente do senado, com quem os escândalos são infinitamente piores! Ou com os figurantes do mensalão? Por um simples motivo, os anarquistas estão do lado dos mensaleiros, e do presidente do senado porque o cacique chefe mandou.

Não vou entrar no mérito da culpa ou não do comitê de campanha da governadora (alvo das denúncias), porque eu não acredito em campanha limpa. Não acredito em nenhuma campanha limpa pelo simples motivo que o sistema brasileiro não permite isso, e muito menos o povo. Já escrevi aqui, no artigo A ferro e Fogo que o povo tem tanta culpa quanto os políticos. Talvez até mais. O que vejo é uma governadora que fez o que nenhum anterior tinha feito: Comprou guerra com tudo e todos para poder sanear o estado falido. Só era possível pagar as contas encrencando com todos, pois era necessário diminuir os gastos em todas em frentes. Quando ela começou, já pensei, é suicídio político. E foi.

Mas a anarquia feita em frente a casa da governadora ontem foi um ato bizarro. Anarquista. Nada digno da democracia. Mas bem digno do Brasil: Desproporcional, incoerente, e claramente motivado por interesses eleitorais. O Brasil segue sem ferro e sem fogo. E quando tem ferro e tem fogo, é com o objetivo errado.

Seguimos para a anarquia, ou coisa pior...

Obs.: Deixo aqui bem claro que não sou eleitor da governadora, nem mesmo do seu partido.

quarta-feira, 11 de outubro de 2006

Justiça seja feita

Quatro anos atrás um fenômeno eleitoral acontecia no Rio Grande do Sul. Um fenômeno que só não teve maior impacto por ter como um dos agentes o PMDB, partido de maior força do estado gaúcho. PMDB ganhar no Rio Grande não chama atenção de ninguém, é um fato normal. Mas não naquele momento.

Neste evento, assistimos a vitória de uma candidatura que tinha menos de 5% das intenções de voto no início da campanha. Um crescimento esmagador, uma reação impressionante, mas que boa parte do país não entendeu. O Rio Grande do Sul não votou no seu maior partido, o PMDB. O Rio Grande votou no anti PT. O PMDB era a terceira via, correndo por fora contra um governador de salto alto, de partido neutro e desgastado pela militância petista, que na época ainda era quase um exército, tal sua força. Contra o governador Antônio Britto, Tarso Genro, considerado um petista de baixa rejeição. Como pessoa.

Nesse cenário Germano Rigotto, um ilustre desconhecido na cidade Porto Alegre, e da maioria do interior do estado triunfou, passando de viagem pelos outros dois candidatos. No segundo turno, a guerra de carros adesivados e bandeiras pelas ruas impressionavam. Era a força da militância do PT, como sempre, atuando em estado de guerra em Porto Alegre. Do outro lado a reação. Uma reação impressionante. Não do PMDB. Do anti PT.

Rigotto não derrotou ninguém. O povo gaúcho, como sempre na vanguarda das tendências do Brasil, é que decidiu que o PT teve sua chance e não aproveitou bem. Foi varrido. E para não deixar dúvidas da teoria do voto anti PT, varreu este partido também da prefeitura de Porto Alegre, que estava em seu poder a quase duas décadas.

Pois que chega a hora da verdade de Germano Rigotto. A reeleição é o aval da população para o trabalho de quatro anos. O cenário era totalmente favorável. Rigotto foi pré candidato a presidente da República, fez uma excelente votação na convenção, e foi derrotado por um não PMDB que está no PMDB com alta rejeição, por culpa de uma fórmula mágica inexplicável e incoerente. Daquelas coisas que só o PMDB, este monstro atrapalhado é capaz de fazer. Um pré candidato a presidente, com baixa rejeição e alta aprovação do seu governo, tendo como concorrentes um ex governador petista de alta rejeição e uma candidata teimosa várias vezes derrotada. Seria como tirar doce de criança.

Seria. Os problemas de Rigotto começam pelo imposto que ele aumentou, e não deveria tê-lo feito. Passam por um estado que é de conhecimento nacional, é ingovernável, tal a situação financeira. Um estado que leva o gentil apelido de “triturador de governadores”, por alguns cientistas políticos do centro do país. Também passam pela divisão de secretarias ao melhor estilo Britto, privilegiando os demais partidos em busca da governabilidade tão sonhada, e decepcionando a militância do PMDB. Rigotto ainda dá uma ajuda extra aos seus adversários, se pronunciando contra a reeleição e demorando pra anunciar sua candidatura, dando a impressão que não quer mais o Rio Grande. E logo com o povo gaúcho, o mais orgulhoso do seu chão farroupilha. Isso faz com que Rigotto não decole nas pesquises. Ele lidera, mas não esmaga.

Agora Rigotto não é mais a terceira via. É a primeira, com seus desgastes. Assiste a segunda via empacar, com sua implacável rejeição do voto anti PT. Mas também um crescimento da terceira via.

Então vem a pesquisa fatal. Yeda venceria, assim como Rigotto também venceria, Olívio Dutra no segundo turno. E Yeda se aproxima perigosamente de Olívio. Até aqui nenhuma novidade, qualquer cidadão brasileiro bem informado sobre a política gaúcha chegaria sem grande esforço. Mas mais um fenômeno vem aí...

O povo gaúcho, sem pensar duas vezes, vota em Yeda, na ânsia de varrer mais uma vez o PT do governo gaúcho. O voto de Yeda é de Yeda. Mas também é o anti PT. O mesmo voto que elegeu Rigotto quatro anos atrás agora ajuda Yeda a varrer Olívio. Mas aí entra o destino, e a justiça.

Não que Rigotto tenha sido um mal governador. Ele foi bem, dadas as condições. Teve erros, teve acertos. Mas certamente seria reeleito, não há dúvidas. Não foi reeleito porque boa parte dos votos de Yeda eram seus. Mas esses votos eram mais do fenômeno anti PT do que de Rigotto. Eram do medo. Medo de ter o PT por perto. O gaúcho quis atirar no PT, e acertou no PMDB. A mesma mão anti PT que conduziu Rigotto ao poder, o derrubou por engano.

Aposto em qualquer termo, Rigotto contra Olívio, daria Rigotto com vitória esmagadora. Rigotto contra Yeda, daria Rigotto com uma margem tranquila. Mas com todos os ingredientes misturados, a justiça do acaso levou mais uma vez a terceira via ao poder.

O Brasil viu o resultado com curiosidade, pensando no que Rigotto teria escorregado. Em que seu governo teria fatalmente se equivocado. Mas só sabe mesmo a verdade, os milhares de gaúchos que se dirigiram as urnas naquele domingo com um único objetivo: Varrer Olívio Dutra do segundo turno. Errou o tiro, ficou perplexo no domingo a noite quando viu Rigotto, candidato de muitos, fora do segundo turno. Humilhado e com sua carreira política aniquilada. Justiça cruel essa.

No segundo turno Yeda deve esmagar Olívio, Yeda, com os votos de Rigotto, e com os votos anti PT. Ganha a próxima eleição no Rio Grande do Sul, o candidato que souber como atrair certos votos. Nem os da rejeição do atual governador, nem os do seu partido. Mas os votos do anti PT. Esses são os votos que decidem quem manda no Rio Grande.

Agora só resta uma pergunta: Desta vez o Brasil segue o Rio Grande?

Rico da Artigolândia.

domingo, 26 de março de 2006

Foguetinhos Politicos.

Já que o Brasil vai ao espaço, hoje só temos foguetinhos!

- Caseiro quer ir pra longe do Brasil.
Em outros tempos, se chamava exílio. Não é o primeiro a ter que fugir, tem irmão de ex prefeito assassinado que já fez o mesmo...


- Germano Rigotto gera mais um fiasco no MDB. Indica o Jobim para governador.
Se estivesse presente na prévia do partido por mais tempo, saberia que quase todos lá assinaram nota pedindo que esse cidadão lá do Tribunal Superior do Presidente fosse barrado no MDB. Foi o pior de todos lá no Supremo. Talvez o escambo não tenha se confirmado, então tem gente buscando alternativas. Ninguém quer ele de ficha assinada, muito menos candidato a governador. Confirmado Jobim, vai ter muito MDB votando em outros partidos. Sem dúvida. PT feliz da vida no RS! Sem a queda da verticalização, a única maneira de derrotar o MDB no RS é mandar o Jobim para cá. Rigotto, Rigotto...
Escambo?


- Palocci está se despedindo esta semana, não tem como sustentar mais.
É o último dos "capacitados" a deixar o governo a vassouradas. Só ficaram os gargantas. Se segura Brasil, estamos em ponto morto!


- Termina o excelente seriado JK. Globo merece parabéns, foi uma bela produção. Tirando o fato de que foi um aviso, quiça encomendado por alguém. Só para lembrar ao povo que a tomada militar é a pior das opções. Uma porta é sempre uma porta, mesmo quando está pequena. Não custa relembrar o povo né? Ainda mais o brasileiro...


- Duas teorias. Supostas.

Primeira, mais óbvia: Presidente perdeu todos os capacitados. Tentará equilibrar o Brasil na mesma direção que esteve até então. Se mexer na direção, e tiver que escolher novos caminhos, se complica. Foi um desastre para o PT e para o Lula.

Segunda, mais perigosa: Presidente não está muito preocupado com essas perdas. Deixou rolar. Quer ficar o máximo possível parecido com seu grande ídolo lá de Cuba. Nesse caso, o Brasil deveria estar bem preocupado. Desastre para todo o país.

Ainda bem que são só minhas supostas opiniões, não me processem !


Essa campanha vai ser ótima. Artilharia pesada. Sempre fui fã de marketing de guerrilha. Único capaz de vencer políticos que se chamam de "companheiros de armas". Dança conforme a música. Engraçado mesmo é ver os maiores críticos sem qualquer dó nem piedade com mais de 20 anos de ataques, reclamando das pedradas. Telhado de vidro complica tudo, não?


Sinto inveja dos argentinos.
Essa semana explico porque.

terça-feira, 21 de março de 2006

Circolândia Eleitoral !

Pena que não tenho tempo! Queria eu estar percorrendo os bares do Brasil. Quanto mais boteco melhor. Os botecos são a cara do Brasil. E o papo de boteco é a verdadeira voz do Brasil. Eu queria ouvi-los. Sentir o clima nos botecos. Queria mesmo “botequiar”.

As eleições ainda estão muito longe. Distantes urnas eletrônicas nos aguardam nos depósitos do TSE. E após nossa visita as urnas, são eles que as aguardarão. Os candidatos e suas urnas eletrônicas, exemplo mundial de eficiência. As urnas, naturalmente. Nossos candidatos, coitados, nunca tiveram necessidade de mentir tanto como o terão que fazer nesta eleição. Pobres candidatos.

Deputados e Senadores? Não vale a pena perder tempo com os Deputados. Eles são meros coadjuvantes na política nacional. Assim como os Senadores. No máximo proferem ruídos na TV, que quando ficam muito altos, o Superior Tribunal do Presidente emite algum “habeas ladrão” ou um “cala-te X9” e transformam suas CPIs no verdadeiro picadeiro dos palhaços tupiniquins. Coadjuvantes apenas.

Governadores? Governadores da República Federativa do Brasil. Federativa? Não, também não adianta perder tempo falando dos nossos queridos governadores. Alguns até tentam, mas amarrados, vitimados, sem dinheiro e reféns da concentração de riqueza federal, nada tem a fazer. Aliás, aos que tanto pregam a igualdade social, que na verdade querem dizer igualdade econômica, são os mesmos que centralizam todo o poder do Brasil, sua riqueza. Acredite no que eu digo, feche os olhos ao que faço!

E agora? Bom, já discutimos sobre o judiciário, onde se assiste a milhares de milhares de competentes e estudiosos bacharéis em direito estudando anos a fio para concursos que lhes garantam alto salário vitalício, estabilidade e poder. Certos estão eles. Em quase tudo. Erram no poder, o qual eles não terão. Poder só tem quem o presidente assim deseja, e assim nomeia, e assim manda no judiciário. Através do Tribunal Superior do Presidente da República Tupiniquim do Brasil. Mas porque mesmo falar de judiciário se estamos falando de eleições? Ah sim, porque vários dos Ministros do Supremo Tribunal de Justiça do Presidente serão candidatos a cargos políticos. Claro. Senão, porque estariam servindo ao Presidente? Escambo!

E o Presidente? A autoridade máxima do país! Já que estamos esgotados de ler, ouvir, ver e engolir o atual. Vamos pular para as próximas peças do tabuleiro. Que do sorridente sem cultura e sem várias outras coisas menos simpáticas de se dizer, não há mais anda a declarar.

Geraldo Picolé de Chuchu Alckmin. Como alguém que recebe um apelido desses se torna Presidente? Mesmo que do Brasil! (Pobre Brasil!). Mas é possível sim. Não só possível como provável. Me parece um bom cara. Não é simpático como o atual, não tem nada de carismático, como o atual, mas um bom governante. Qual é a triste história do Geraldo Picolé? A triste história do Picolé, é que o bico tucano era grande demais! Demorou a sair! A Serra quase o levou! A novela mexicana promovida pelo PSDB foi o programa de campanha do partido culto que não cria filhos. Os tucanos são os europeus da política brasileira, sabem fazer, são cultos, tem porte, tem pompa e tem circunstância, mas não sabem fazer filhos! É um partido de uma geração só! E esta acabando... Um com pontos nas pesquisas. Outro, preferido do Covas, dominando o partido internamente. E nisso, o atual disparou de novo. O Picolé derreteu, mas vai se recuperar. Resta saber se a tempo...

Anthony Populista Garotinho. Mais uma polêmica figura ilustrada na história política do Brasil. Ainda em dúvida se os senadores biônicos do atrapalhado PMDB o deixarão ser candidato, ou o mandarão de volta ao Rio. Menino do Rio. Garotinho do Rio. O PMDB tem feito fiascos homéricos Brasil afora. Desarticulado, cheio de caciques e nenhum índio, está ao mesmo tempo sentado no colo do Presidente ( ao lado não, no colo mesmo) e na oposição. O gigante sem cabeça. O último fiasco foi a prévia que não foi prévia, que aconteceu mesmo assim e não definiu nada, porque o critério também era uma piada. Cruz credo! Os senadores biônicos impediram a prévia. Sabe-se lá como o Tribunal Superior do Presidente mandou parar tudo. A prévia não valia, porque os homens do Presidente assim desejaram. Mas valentes, Rigotto e Garotinho foram as urnas internas. Depois de terminada a votação, a dúvida: O que fazer com um candidato que fez quase o dobro dos votos de outro, e perdeu as prévias que não eram prévias. Que confusão! O gigantismo tem seu preço. E ele passa pelo fiasco nacional.

Heloísa Radical Helena. São poucas as pessoas realmente admiráveis nessa campanha. Mas a Heloísa com certeza é uma delas. Absolutamente honesta, absolutamente fiel as suas convicções, corajosa e faca na bota! A Heloísa só tem um problema: O sistema de governo que ela acredita, já faliu no mundo todo, não funcionou, não funciona, e nunca vai funcionar, só é bonito no papel. Porque o papel, nós sabemos, aceita tudo.

E ainda vamos conhecer vários outros, de menos visibilidade, que vão ter o seu papel. Todos têm o seu papel. Um pequeno pra atacar, um pequeno pra proteger, um médio pra fazer o corta luz... Quem sabe até outro fenômeno Enéas! Mas que não fale em bomba nuclear, por favor! A política não é fabulosa? E os marketeiros? Ah, esses merecem um artigo exclusivo, mais adiante! Brasileiros e brasileiras... Prestem atenção no que eles dizem, mesmo que eles não digam nada.

Mas quer saber? Chega desse papo, eu vou é pro boteco!

Rico, rumo ao boteco!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

O Brasil a Ferro e Fogo.

É ferro. É fogo.

É básico. Todos sabem. Ninguém poda um arbusto indesejável em um jardim. Arranca-se ele com sua raiz, inteirinha. De nada adianta cortar uma folha ou outra, se é da raiz que ele renascerá.

Vejamos a crise das crises no nosso país. Alavancada pelos políticos que se tornaram os donos do poder justamente por passar a vida toda afirmando ser imunes as velhas práticas políticas eleitoreiras e governistas. Quanto mais folhas são arrancadas, mais se percebe o quão profundas são as raízes.

Mas o que se faz com essas raízes?

Quem já fez campanha algum dia em pequenas cidades pode ver mais de perto porque as coisas são assim. Com certeza já ouviu: “ Tudo bem, teu candidato é simpático, gosto dele, mas o que eu ganho com esse voto? Amanhã é domingo e ainda não tenho carne pro churrasco! Nem fiz o rancho do mês! Estou com a conta de luz atrasada! Ah sim doutor, eu troco o cartaz do outro candidato lá da porta da frente, mas tem que valer a pena né...”

Muitas vezes a mesma mão que bate é a mão que alimenta. Em muitos setores. Na política não é diferente. Quem é culpado, o político que arrecada fundos e costura manobras ou alguns eleitores que “trocam” seu voto?

Os dois. Os dois lados. Dois de dois, ou seja, todos. Não todos os componentes de cada lado, mas alguns. Alguns de ambos os lados. Culpados por corromper. Culpados por serem corrompidos. E ainda, os culpados por saber, e nada fazer.

A corrupção é a violência dos poderosos. O motivo pelo qual um político usa seu poder para outros fins que não o de trabalhar para o povo é o mesmo que leva um assaltante a puxar o gatilho por um tênis falsificado: A impunidade. Essa é a palavra chave para o Brasil.

O ser humano não é perfeito, está muito longe disso. É fraco, é suscetível, é “negociável”, “ajustável”, tem seu limite, e muitos seu preço. Alguns bem baratos, como promoção de final de feira. Claro que existem exceções, mas nem da pra saber se as exceções são os corretos ou os incorretos. Pode-se deduzir, mas não saber. O homem pode sucumbir. Uns menos, outros mais, outros ainda muito mais. Mas o que define mesmo isso é a impunidade. Se quem tem a tendência, e percebe a oportunidade, e sabe que nada acontecerá depois, fará. Se temer o que acontecerá depois, no mínimo pensará.

Mesmo nossas leis velhas, antiquadas e muitas vezes até ridículas precisam ser cumpridas. Mas quem manda nelas? Judiciário. Lindo, cheio de concursos, muito estudo e... Independência? Não. As autoridades máximas do judiciário são, (PASMEM!) escolhidas pelo presidente da república.
Ora. Vamos recapitular. Temos três poderes.O executivo, na figura do presidente. O legislativo, nas figuras dos senhores “com anel de doutor” (segundo definição da nossa atual autoridade máxima executiva), e o judiciário.
O legislativo está ao lado do executivo. Negociando, aprovando, trancando, articulando, as vezes sem mesada, as vezes com. Mas sempre ganhando alguma coisa para direcionar seu voto. Seja ilegalmente, seja “legalmente”, com aprovação de seu projeto, liberação de verba para sua região... Por que afinal de contas, sua região que o coloca lá! Como então liberar verbas e aprovar projetos que beneficiem seus eleitores, se volta e meia não aceitar uma barganha do executivo, necessitado de seu voto para suas aprovações... Há independência entre legislativo e executivo? Nem de longe.
Ah, mas o judiciário é independente, os caras nem negociam com os outros poderes! Sim. Seria ótimo. Se o poder judiciário não tivesse como comandantes ministros. Ministros, escolhidos pelo presidente da república. Opa! Como assim? Assim mesmo. O poder judiciário tem como chefes, pessoas indicadas pelo executivo. Independência? Rá, rá, rá.
Vivemos numa monarquia democrática, mas ninguém nos avisou... E o pior, nossos comandantes há muito não se perguntam: “Que rei sou eu?”.

O Brasil precisa de ferro e fogo!
Todos precisam saber que se não andarem na linha, a linha os cortará.

Ninguém vai querer superfaturar uma obra pública, sabendo que na cadeia não se pode comprar nem uma pizza! Pizzas! O prato preferido dos três poderes. Opa, três? Ou um?
O cinto de segurança existe há muito. Mas só começou a salvar vidas quando teve custo pra quem não usasse. Quem sabe as leis não começam a ser cumpridas, caso se tenha certeza do custo de ignorá-las!

É possível acabar com a corrupção?
Não!
Sempre haverá. É a natureza humana em exercício. Mas podemos suportá-las em níveis “aceitáveis”, banindo um ou outro que se aventura.
Como?
Punindo, prendendo, banindo da política. Arrumando as leis que mandam prender sem fiança quem mata um passarinho a bodocadas e que soltam assassinos condenados em meia dúzia de anos. Quando são presos.
E o povo aquele que troca churrasco por voto, deveria saber, quanto custa ao país, que é dele, aquela carninha de domingo...

Por que da maneira que estamos, logo, logo quem não vai aceitar as pessoas de bem, moralistas chatos e corretos, são os corruptos, covardes e ladrões!

Brasil?
Sim, mas só a Ferro e Fogo!
Related Posts with Thumbnails