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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Perto da Anarquia.

Eu já venho indicado, em alguns artigos que coloco minha opinião, que estamos perto da anarquia. Muito perto. As pessoas não se respeitam mais, e os absurdos começam a acontecer.

Sempre que se fala em política o assunto é delicado, as opiniões são diversas (ainda bem, senão seríamos Cuba...) e tudo é muito controverso. Essa foto acima, é da governadora no Rio Grande do Sul sendo confinada dentro de casa por manifestação orquestrada por partidos adversários (ninguém aqui é inocente para achar que essas badernas são feitas unicamente por entidades de classe né? Opiniões diversas tudo bem. Povo gado não). Mas então, vamos esquecer a governadora do RS e seu governo, e pensar na atitude. A governadora vem enfrentando denúncias e mais denúncias de partidos adversários, claramente focados na próxima eleição, já que as denúncias são referentes a atos de mais de 3 anos... E só aparecem agora, na véspera da próxima eleição. Nada foi comprovado, ao contrário por exemplo do mensalão. O que temos então?

Uma reação completamente desproporcional, incoerente, e absurda. Porque isso não é feito com o excelentíssimo presidente do senado, com quem os escândalos são infinitamente piores! Ou com os figurantes do mensalão? Por um simples motivo, os anarquistas estão do lado dos mensaleiros, e do presidente do senado porque o cacique chefe mandou.

Não vou entrar no mérito da culpa ou não do comitê de campanha da governadora (alvo das denúncias), porque eu não acredito em campanha limpa. Não acredito em nenhuma campanha limpa pelo simples motivo que o sistema brasileiro não permite isso, e muito menos o povo. Já escrevi aqui, no artigo A ferro e Fogo que o povo tem tanta culpa quanto os políticos. Talvez até mais. O que vejo é uma governadora que fez o que nenhum anterior tinha feito: Comprou guerra com tudo e todos para poder sanear o estado falido. Só era possível pagar as contas encrencando com todos, pois era necessário diminuir os gastos em todas em frentes. Quando ela começou, já pensei, é suicídio político. E foi.

Mas a anarquia feita em frente a casa da governadora ontem foi um ato bizarro. Anarquista. Nada digno da democracia. Mas bem digno do Brasil: Desproporcional, incoerente, e claramente motivado por interesses eleitorais. O Brasil segue sem ferro e sem fogo. E quando tem ferro e tem fogo, é com o objetivo errado.

Seguimos para a anarquia, ou coisa pior...

Obs.: Deixo aqui bem claro que não sou eleitor da governadora, nem mesmo do seu partido.

2 comentários:

  1. Muito bom texto, bem opinativo, embora obviamente discorde dele em muitos aspectos, principalmente quando falas "A governadora vem enfrentando denúncias de partidos adversários, claramente focados na próxima eleição". Isso é minimizar as denúncias ao foco político. Aliás, eu fico chateado de ver que o foco político acaba obscurecendo o fato de administrativamente a governadora estar sendo muito ruim. O déficit zero é importantíssimo, mas está sendo feito às custas de uma abissal queda de infraestrutura e serviços. Algo que os antecessores dela sabiam que era arriscado demais, e talvez não valesse a pena. Sacrificar gerações de alunos, piorar o que parecia impossível de piorar em termos de saúde e estradas... é um preço que ela tem que pagar, e parece ficar "irritadinha" quando é jogado isso na cara dela. Não vai se reeleger porque é ruim, e não somente por ser politicamente inábil e arrogante.

    Quanto ao protesto, foi inoportuno, exagerado e inconsequente. A Yeda podia sair por cima da situação, dada a burrice do ato do CPERS. Mas é tão arrogante e auto-suficiente que nem benefício disso soube tirar.

    Claro que isso, como teu texto, é opinião pessoal, e não verdade absoluta.

    Abs!!

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  2. Confesso que até fico receoso de postar opiniões políticas em um blog tão diverso, mas dessa vez optei por opinar justamente pelo fato de o objetivo central do post não ser a política em si, mas sim o ato hostil praticado.

    De qualquer forma, na minha visão "empresarial", digamos assim, essa parada na infra para poder sanear o estado era não só necessária como irreversível. Alguém ia fazer, ou o estado ia parar, na marra, logo ali na esquina!

    Quem vai colher os frutos é o próximo governo.

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