Mais uma vez, assistimos ao festival de horror de uma enchente em uma cidade brasileira. Desta vez, a vítima foi o Rio. Mas poderia ter sido São Paulo, ou Santa Catarina, ou qualquer outro estado, e principalmente, qualquer grande cidade brasileira. Isso tem sido, e continuará sendo, motivo de tragédias cada vez maiores em nosso país. E porque? Bem, existem dois grandes motivos para o que está acontecendo, e o pior que ainda está por vir. O primeiro é o próprio clima, que está sim mudando e piorando, principalmente no que se refere a intensidades e situações extremas. A outra é a nossa falta de preparo para enfrentar tais situações, tanto no trabalho de base, a prevenção, quanto no trabalho de auxílio, pós evento.
O clima mudou, isso é fato inegável, e sem ser profeta do apocalipse. Mudou, está mais extremo, e será ainda mais já a curto prazo. Índices de chuvas de um mês inteiro precipitando em um dia, ventos cada vez mais forte, mudanças radicais em temperaturas, isso só para ficar no Brasil. Nem vamos abordar neste texto os tremores, tornados, tsunamis e tudo mais que tem assombrado o planeta em vários países.
Nas ocupações de risco como morros e regiões marginais e litorâneas, há de se ter prevenção e consciência do risco que se corre, e medidas de segurança devem ser tomadas. Com o clima como está, ter uma casa em um morro sujeito a deslizamentos é como morar ao lado de um vulcão. Pode não acontecer nada, mas também poderá acontecer, e essa consciência é necessária, e planos de emergência devem ser preparados e as pessoas treinadas.
Nas grandes cidades, planos diretores de utilização de superfície foram esquecidos. Hoje temos o solo impermeabilizado, a água não tem como escoar. E obras de canais, sim, eu sei, são as obras que via de regra patrocinam campanhas, porque são caríssimas. Mas essas obras são soluções posteriores ao problema já criado pelo excesso de superfície impermeabilizada. Quando você constrói sua casa, toda a água que seria absorvida pelo solo que antes era permeável, precisa escoar e ser absorvida em algum lugar, ou irá correr pelas ruas também impermeabilizadas arrastando tudo o que encontrar pela frente. Inclusive você, ou sua casa. Quem controla isso? O plano diretor da cidade. Ou deveria. Retiramos a condição natural da água escoar, agora, precisamos mostrar o caminho a ela, devolvendo superfície permeável, ou obrigando quem constrói a oferecer reservatórios compatíveis com a área impermeabilizada. Ou a água irá encontrar o caminho que lhe convier, e sem prestar atenção no que há pela frente.
Outro ponto é a preparação dos governos e agências para contornar um evento extremo já ocorrido. A defesa civil, precisará ser, e breve, uma secretaria forte, com dinheiro e pessoal para ser capaz de atender a essas demandas de grandes proporções. Talvez o exército precise estar acessível em determinadas situações. Especialistas, treinamentos. O que os governos ainda não entenderam, é que eventos como esses serão cotidianos, e alguns deles chegam a ser semelhantes a um pós-guerra, tal a natureza das devastações provocadas. É necessário profissionalismo no atendimento de fatores ambientais que são fatos irremediáveis a curto e talvez médio prazo.
Não adianta nada correr para todo lado sem saber o que atender primeiro. É preciso profissionalismo e consciência do que estamos enfrentando. É preciso planejar, treinar, disponibilizar recursos e pessoal. É preciso mais, muito mais do que temos feito. E é preciso que o trabalho de base, anterior a tragédia seja igualmente efetivo, eficiente, e cada vez mais cobrado pela população. Ou teremos carros anfíbios e casas flutuantes a venda no mercado, e logo.
O clima mudou, isso é fato inegável, e sem ser profeta do apocalipse. Mudou, está mais extremo, e será ainda mais já a curto prazo. Índices de chuvas de um mês inteiro precipitando em um dia, ventos cada vez mais forte, mudanças radicais em temperaturas, isso só para ficar no Brasil. Nem vamos abordar neste texto os tremores, tornados, tsunamis e tudo mais que tem assombrado o planeta em vários países.
Nas ocupações de risco como morros e regiões marginais e litorâneas, há de se ter prevenção e consciência do risco que se corre, e medidas de segurança devem ser tomadas. Com o clima como está, ter uma casa em um morro sujeito a deslizamentos é como morar ao lado de um vulcão. Pode não acontecer nada, mas também poderá acontecer, e essa consciência é necessária, e planos de emergência devem ser preparados e as pessoas treinadas.
Nas grandes cidades, planos diretores de utilização de superfície foram esquecidos. Hoje temos o solo impermeabilizado, a água não tem como escoar. E obras de canais, sim, eu sei, são as obras que via de regra patrocinam campanhas, porque são caríssimas. Mas essas obras são soluções posteriores ao problema já criado pelo excesso de superfície impermeabilizada. Quando você constrói sua casa, toda a água que seria absorvida pelo solo que antes era permeável, precisa escoar e ser absorvida em algum lugar, ou irá correr pelas ruas também impermeabilizadas arrastando tudo o que encontrar pela frente. Inclusive você, ou sua casa. Quem controla isso? O plano diretor da cidade. Ou deveria. Retiramos a condição natural da água escoar, agora, precisamos mostrar o caminho a ela, devolvendo superfície permeável, ou obrigando quem constrói a oferecer reservatórios compatíveis com a área impermeabilizada. Ou a água irá encontrar o caminho que lhe convier, e sem prestar atenção no que há pela frente.
Outro ponto é a preparação dos governos e agências para contornar um evento extremo já ocorrido. A defesa civil, precisará ser, e breve, uma secretaria forte, com dinheiro e pessoal para ser capaz de atender a essas demandas de grandes proporções. Talvez o exército precise estar acessível em determinadas situações. Especialistas, treinamentos. O que os governos ainda não entenderam, é que eventos como esses serão cotidianos, e alguns deles chegam a ser semelhantes a um pós-guerra, tal a natureza das devastações provocadas. É necessário profissionalismo no atendimento de fatores ambientais que são fatos irremediáveis a curto e talvez médio prazo.
Não adianta nada correr para todo lado sem saber o que atender primeiro. É preciso profissionalismo e consciência do que estamos enfrentando. É preciso planejar, treinar, disponibilizar recursos e pessoal. É preciso mais, muito mais do que temos feito. E é preciso que o trabalho de base, anterior a tragédia seja igualmente efetivo, eficiente, e cada vez mais cobrado pela população. Ou teremos carros anfíbios e casas flutuantes a venda no mercado, e logo.
Eu voto no senhor nas próximas eleições!!
ResponderExcluirBrincadeiras a parte, é uma tristeza sem fim ver o que hoje acontece aqui no RJ, o que já aconteceu em Sp e no sul do país e o que certamente acontecerá em outros lugares Brasil a fora. Não sei se diante do estrago feito na natureza qualquer mudança em potivo vá surtir efeito pra uma regeneraçao, mas pode melhorar ou adiar mais um pouco o fim dos dias.
Aliado a fúria da natureza ainda contamos como descaso político, nesse caso acho mais difícil ainda uma melhora ou atenção devida.
Ótimo post!
Oi Rico,
ResponderExcluirAgora estou no blog certo!
A natureza reage aos desmandos do ser humano. Junto tudo isso a inércia dos governantes e a ganância das pessoas sem respeitar a natureza.
O ambiente reage conforme é agredido.
Moro no Ceará, e vi acontecer isso em Fortaleza.Quando a prefeitura aterrou boa parte da praia da Beira Mar, o mar avançou em outro local do litoral. A praia do Ícarai está desaparecendo e casas, barracas de praia estão sendo destruídas pelo força do mar. É triste de se ver.
Ou se respeita a natureza ou veremos acontecer direto essas tragédias.
Tá vendo... não sou tão pimenta assim!!
ResponderExcluirRico querido, maravilha!!! Você como engenheiro sabe muito bem o que fala! É isso que eu dizia em outro comentário: devemos tomar cuidado com quem elegemos, pois é tudo fruto de uma má administração. Como permitem construções em encostas com riscos? Se não são permitidas, por que não são demolidas??? Corrupção, descaso, o "puder". Infelizmente não vejo a curto prazo nenhuma solução. Assistiremos destruições e mais destruições. A Natureza é culpada? Não, o poder público é culpado, o descaso, o olhar o próprio umbigo, o não quero me meter, leva a isso, sim!!!Por quê não tentar fazer uma movimentação pela eleição de pessoas com planos sérios de governo, que possam ser cobrados públicamente ?Por quê o Brasil, o país do futuro, vê esse futuro cada vez mais distante???Quanto ainda teremos de nos horrorizar? Afinal, amanhã é outra tragédia, não é? Nós somos todos culpados pela inércia, pelo pouco caso por tudo o que nos cerca. Somos todos parte de tudo!
ResponderExcluirFala dr, estou de volta tbm, depois de uns meses apenas como leitor... aparece lá, que logo retomo a velha rotina.
ResponderExcluirhttp://danieltpblog.blogspot.com/
Ricco
ResponderExcluir".....toda a água que seria absorvida pelo solo que antes era permeável, precisa escoar e ser absorvida em algum lugar, ou irá correr pelas ruas também impermeabilizadas arrastando tudo o que encontrar pela frente."
Como quase tudo nesse nosso país grande e bobo, partimos para a educação de base.. Temos que aprender que um papel jogado na rua ira parar nos bueiros impedindo o bom fluxo das águas. Isso sem contar com sacolas plásticas, garrafas pet, etc que encontramos em nossas vias publicas. Você tem razão quando fala do despreparo de nossas autoridades na implantação de planos de treinamento, a principio para a limpeza publica que deveria manter em pleno funcionamento as vias de vazão de água pluvial, passando pelo treinamento da defesa civil na prevenção de catástrofes, até chegarmos ao preparo de nossas cidades para o pós devastação (socorro, hospitais, abrigos, etc). A forma como administramos nossas cidades nos deixa a mercê da natureza em mutação, e sempre somos pegos sem calça num acontecimento como esse no Rio. É preciso um novo plano diretor? Claro que sim. Não podemos permitir construções em encostas? Claro! Mas para isso precisamos de acesso a moradia, melhores salários, transporte urbano de boa qualidade, investimento em novo plano viário, etc, etc. Ah, e a responsabilidade e o compromisso com a coisa publica. Caímos de novo na educação e no preparo de quadros que possam no futuro assumir os cargos públicos, com consciência, planejamento e controle. Esse é um ano de eleições. Que tal começarmos a discutir um novo referencial de liderança política? Simples e fácil, né?...rs
Muito triste a repetição dos mesmos problemas ano após ano. Moro em São paulo e todo ano há morte na época das chuvas, mas esse ano foi muito pior. A natureza está querendo nos expulsar do planeta.
ResponderExcluirIsso muito me lembra uma fala do Agent Smith em Matrix quando ele nos compara a virus. Como os vírus esgotamos todas as fontes naturais onde vivemos e depois nos mudamos. O problema é q a população humana cresceu muito e desordenadamente. Estamos esgotando o planeta muito além de sua capacidade de regeneração. Estamos pagando o preço.
Outro fator importante, e muitas vezes oculto, é a contribuição de criminosos para as catástrofes urbanas. Na periferia de São Paulo presenciei a tentativa de desocupação de uma favela às margens de um rio. As famílias seriam removidas a outras residências mais distantes, mas em áreas seguras. Houve protesto, queima de ônibus, pneus, agressão aos agentes da prefeitura. O plano de desocupação foi abandonado. Resultado: 2010 chegou com suas chuvas inimagináveis , várias casas foram arrastadas, outras inundadas.E novamente houve queima de ônibus e protestos. Muitas vezes a culpa não é do governo.
Minha indignação e revolta são muito grandes. Quase maior que minha tristeza pelo que o povo tem sofrido com estas catástrofes.
ResponderExcluirCatástrofes que parecem querer mostrar a (in)capacidade dos nossos governantes (em todos os níveis) e auxiliares escolhidos por eles, na prevenção e/ou atendimento aos vitimados.
Vergonha nacional.
Aconteceu e vai continuar acontecendo porque os nossos políticos pensam apenas no poder e nunca no povo que pretensamente representam. É preciso urgentemente ensinar o povo a cuidar do descarte do seu lixo, do respeito ao meio ambiente, do respeito ao próximo. O povo precisa também aprender a votar e os políticos em seus cargos precisam esquecer de seus partidos, pois empossados tem que torcer e trabalhar pelo povo, pois foi para isso que foram eleitos.
ResponderExcluirÉ lamentável assistirmos a uma tragédia desse porte. Pior ainda é saber que tudo isso já era presumível. E onde ficaram as medidas preventivas? Onde estão as ações prioritárias do governo? Cadê a participação da população nas ações de educação ambiental e preservação do espaço urbano?
ResponderExcluirEnfim, o que presenciamos são repetecos, catástrofes pré-anunciadas, mas ninguém pensa na efetivação de ações prévias. Vem a mídia e faz esse sensacionalismo tupiniquim em cima das mortes e desgraças dos miseráveis e candidatos ao extermínio. Isso me cauja ojeriza. Sinto vergonha do meu país...
Graças a Deus ainda existem pessoas que ficam indignadas diante dessas questões. Ainda bem que muitos não estão anestesiados. Ainda bem que há sujeitos socias que não banalizam essas atrocidades e não se omitem. Mais do que nos debulharmos em lágrimas diante das cenas montadas para comover e chamar audiência (eca!), tornam-se imperativas ações coletivas que promovam uma mudança radical na consciência política da população brasileira, no processo de organização social, na estruturação da base política (dos representantes que colocamos no poder)....
Porra! A gente precisa aprender a votar nesse caralho!!! (É, tou mais indignada do que nunca).
N
Muito triste ver meus vizinhos aqui... Tá tudo muito desesperador, não só pra quem perdeu tudo, mas pra nós que vemos de perto e por enquanto estamos com braços atados, com a chuva constante pouco dá pra se fazer...
ResponderExcluirarti!
ResponderExcluir.
realmente não existe um planejamento urbano pra nossas cidades. não existe? existe sim!
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o q nos falta então?
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uma ação em q a políticalha não atropele a ação de técnicos e especialistas no assunto, que atuam de forma conjunta, independente de q partido político forem.
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o ministério das cidades ignorou estudos sobre áreas de risco no pais, apenas pq os autores não eram do pt. e ainda, vergonha maior, verbas para ações emergenciais sendo extremamente mal usadas por interesses políticos, como pra bahia com seus 60%, rj 1%, sampa 2%...etc.
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uso de nosso dinheiro pra interesses elitorais.
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precisamos repensar nossas escolhas políticas, nessa nação que pretende ser a 5ª potência mundial.rs
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brs!
Rico,
ResponderExcluirConcordo com teu artigo e comentários, muito bom.
Simples, muito simples, pqp deixar construir no que antes foi um lixão!!!!
Imitando Dourado, car...valho, etá! nossos governantes!!!!
Triste, muito triste!
lauromariah
É triste mesmo. Bom, isso aconteceu aqui no Nordeste também, pelos lados de Teresina, Piaui, onde casas inteiras ficaram submersas (!!!). passou até no Jornal Nacional.
ResponderExcluirE isso vai continuar, tanto, que não só nas cidades afetadas, mas em todas as cidades do Brasil, bate um certo medo quando vem chuva forte.
Infelizmente, eu desacreditei na política. Agora, venho votando no "menos pior", para ver se alguém consegue fazer alguma coisa, pelo menos o mínimo, para que a população tenha um serviço decente.
Para melhorar os políticos, eu sei bem que tem que se criar uma consciência renovada na população, em relação à esse tipo de questão que nos diz respeito. Desde conscientização ambiental até à política. Temos que mudar TUDO. Tá TUDO errado.
Impressionante como passa ano, vem ano e as histórias se repetem e percebemos que ninguém parece ter aprendido nada com elas.
ResponderExcluirQue boa notícia !!!!
ResponderExcluirAssunto: Voto NULO
Ufa!!!!!!!! Uma informação boa!!!!!!!
Tá esperando o que?
Você sabe como eliminar 90% dos políticos corruptos em uma única vez?
Isso mesmo, em uma única vez...Preste muita atenção:
Você sabe para que serve o VOTO NULO ? Não sabe, não é mesmo ?!
Não se preocupe, eu acredito que menos de 1% da população saiba
algo sobre isso...
Agora, você sabe porque você não sabe para que serve o VOTO NULO?
Então, vamos a um exemplo:
Imagine uma eleição qualquer, onde os candidatos sejam: Lula, Paulo
Maluf, José Dirceu, Marcos Valério, Delúbio Soares, Roberto Jefferson,
Fernando Henrique, ... entre outros...
Campanha vai e campanha vem, você se acha na obrigação de escolher
uma dessas figuras (o tal do "menos ruim") e com isso acaba afundando
mais o nosso país !!!
Mas, aí você diz: "Nesse caso, não temos saída!" Engano seu !
O QUE VOCÊ NÃO SABE É QUE SE UMA ELEIÇÃO FOR GANHA POR "VOTOS NULOS"
É OBRIGATÓRIO HAVER NOVA ELEIÇÃO COM CANDIDATOS DIFERENTES DAQUELES QUE
PARTICIPARAM DA PRIMEIRA !!!
Ainda não entendeu ?
Se, no exemplo de eleição acima, você e todo mundo votasse nulo,
seria obrigatório haver uma NOVA ELEIÇÃO e esses pilantras não
poderiam concorrer ao mesmo cargo político pelo menos por mais 4 anos!
Isso, imagino que (como eu) você ainda não sabia, né ?! Agora você
entendeu por que isso nunca foi divulgado?
Acha que é mentira? Ligue para o Superior Tribunal Eleitoral... Ligue
para OAB... Aproveite e ligue também para a Folha de São Paulo, O
Estado de São Paulo, O Globo, O Diário Catarinense, O Estado do Paraná,
A Gazeta do Povo... e todas as revistas e jornais importantes desse
país, e então lhes pergunte por que isso nunca foi divulgado.
Segundo a legislação brasileira, se a eleição tiver 51% de votos nulos, o pleito é ANULADO e novas eleições têm que ser convocadas
imediatamente; e os candidatos concorrentes são IMPOSSIBILITADOS DE
CONCORRER NESTA NOVA ELEIÇÃO !!!
É disso que o Brasil precisa: um susto nessa gente ! Esta campanha
vale a pena !
N U L O neles!!!
DIVULGUEM PELO MENOS PARA QUE AS PESSOAS SAIBAM...
O dia em que o brasileiro parar de gastar seus parcos neurônios á procura de culpados no governo poderemos então encarar a difícil tarefa de aprender a CONVIVER com a agressividade da natureza. Todos, e digo novamente, todos que aqui comentaram acerca da resposta inadequada do governo e blá blá blá, todos vocês contribuem para que a situação permaneça a mesma. Esqueçam o governo. A entidade "governo" é uma micro-representação da população. Se o povo não mantém as ruas limpas o governo será sujo. Se o povo não aceita o fato de que não se pode construir em encostas terá um governo que realizará obras públicas de má qualidade. Se o povo não tem intelecto e disposiçao pra aprender os professores não terão intelecto e condições para ensinar e os governantes não terão intelecto e meios para conduzir o país.
ResponderExcluirOs que querem uma defesa civil escandinava ou japonesa, que vão morar entre escandinavos e japoneses, pois vocês morrerão velhos esperando que o brasileiro se torne um povo cuidadoso.
O brasileiro é como o clima, quanto mais o tempo passa, tanto mais ele piora. A única coisa constante é seu hábito de culpar o governo sem nunca se dar conta de o governo está logo ali, basta olhar num espelho e o brasileiro verá o governo.