Chegou.
A epidemia, ou pandemia mais aclamada na mídia nos últimos tempos desembarcou efetivamente no Brasil. Efetivamente porque só agora ela deixa de atacar somente os "importados" que chegaram dos céus estrangeiros nos aeroportos tupiniquins, e oficialmente pode estar dando uma volta pelo shopping, pegando um cineminha, fazendo uma prova de matemática ou qualquer outro programinha básico público ou privado.
Escolas estão sendo fechadas por todo o país, o governo aumenta seus cuidados e o alerta volta a ser assunto. Talvez o fato dessa epidemia (pandemia na verdade da classe mais alta, segunda a OMC) ter chegado pelos aeroportos, e ainda estar centrada nas classes mais altas no Brasil esteja mantendo a proliferação do vírus menos intensa por aqui. Explico. As classes mais altas é que estão chegando dos EUA, da Europa e da nossa vizinha Argentina. Então essa turma é mais sensível e preocupada com qualquer sintoma esquisito, e tende a correr mais rápido para o médico. O problema tende mesmo a se agravar quando o H1N1 chegar nas classes com menos acesso a saúde, que utilizam mais transporte público e que talvez demorem mais para temer os sintomas.
A luz amarela passou para vermelha no Brasil, a pandemia que chegou a ser classificada como "cortina de fumaça" para desviar outros problemas devido ao massacre midiático está na nossa cola, nos vigiando de perto. De tanto bater, a mídia tornou o assunto chato e aparentemente distante, mas agora chegou a hora de isolar o porquinho. O inverno está aí, as gripes comuns estão por toda parte e os sintomas são parecidos, embaçando os diagnósticos. Então, quem não quiser passar por essa "experiência suína", é bom ficar esperto e lavar bem as patinhas!
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