Retomada.
A palavra do momento na economia mundial é retomada. Os países mais afetados pela crise dos dólares virtuais americanos já deixaram de cair. E nas previsões que se fazia até algum tempo atrás, isso é fantástico. É claro que essa estabilização não significa que todos os problemas estão resolvidos. Não estão, e muitas organizações ainda vão amargar dificuldades homéricas nos próximos momentos. Mas pelo menos o caos já está controlado, o crédito já está se restabelecendo e as organizações começam a voltar a normalidade. É claro que a indústria deve continuar com dificuldades por um período maior, afinal de contas estava em crescimento, ampliando sua capacidade instalada e seu mercado (no geral) caiu. E caiu abaixo da capacidade antes das ampliações. E lá se vai um longo período até o consumo dar conta da capacidade ociosa da indústria.
Nos Estados Unidos as dificuldades ainda são grandes, e se pode medir pelas empresas brasileiras que estão presentes lá. Estas estão tendo que usar receitas daqui para cobrir os estrondosos prejuízos realizados na terra do Tio Sam. A Europa segue estacionada, e países menos afetados como o Brasil já começam a apresentar números favoráveis. O fato é que lentamente ou com melhor velocidade, todas as pontas estão com perspectivas positivas. Quem acabou pagando boa parte do "pato" foram os governos, que investiram e investiram pesado na recuperação. Fortunas foram aplicadas diretamente em empresas estratégicas e em bancos, e até a diminuição do impostos foi adotada.
A retomada econômica já é um fato, mas não se pode pensar que o preço da crise já foi pago. Não foi, e não vai ser pago assim tão rapidamente. O tsunami já passou, mas os ventos continuam fortes e as ondas altas. As finanças públicas de vários países passam por dificuldades assim como as grandes empresas. As cidades menores nem chegaram a sentir com força a crise, e devem ser afetadas muito suavemente, ao contrário das regiões de grandes empresas, que seguem sofrendo mais.
A retomada econômica já é um fato, mas não se pode pensar que o preço da crise já foi pago. Não foi, e não vai ser pago assim tão rapidamente. O tsunami já passou, mas os ventos continuam fortes e as ondas altas. As finanças públicas de vários países passam por dificuldades assim como as grandes empresas. As cidades menores nem chegaram a sentir com força a crise, e devem ser afetadas muito suavemente, ao contrário das regiões de grandes empresas, que seguem sofrendo mais.
Resumindo a ópera, o mundo segue em frente, mas com o freio de mão puxado. O Brasil já está soltando o freio, mas carrega alguns riscos na atual conjuntura. Ou alguém ainda acredita que todos esses carros novos e caros que estão nas ruas e os apartamentos completamente acima do valor real serão pagos nesses financiamentos a perder de vista? Sentimos pouco a crise mundial, mas estamos criando a nossa própria...
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