Desde muito, talvez de sempre, que existem dois pré-conceitos com relação à mulher. (Eu sei, a palavra preconceito já existe, mas ela reflete melhor o significado dela sendo escrita de forma separada, explicitando o julgamento feito de forma precoce, ou sem propriedade). Um deles, "mulher no volante, perigo constante," é um fato até reconhecido pela maioria delas. E aí vem o outro, usado menos como piada, mas igualmente ativo até hoje. Mulheres em cargos de direção no ambiente de negócios.
Pois bem, os dois pontos são pré-conceitos reais, e também são fatos indiscutíveis. Não sou machista. Mas também não pago de defensor da igualdade onde ela não existe. No geral, as mulheres dirigem pior. Eu falei no geral. Mas na outra ponta a questão já não é bem assim. A mulher vem conquistando seu espaço no mundo dos negócios, e vai crescer cada vez mais nisso. Não há dúvida. E também não há dúvida que tem todas as ferramentas para isso. Essa igualdade será sim construída, a despeito dos antigos carrancudos que fumavam seu cachimbo enquanto dirigiam suas empresas, sem ao menos participar suas esposas do que acontecia. Cachimbo ainda não vi, mas charuto a mulher moderna já encara sim.
De fato ambos os assuntos já são amplamente discutidos, seja nas piadas de mulher no volante, seja nas sérias conversas sobre a evolução feminina nos altos cargos. Nesta semana, vivemos lá na empresa uma situação que me induziu a escrever sobre estes temas.
Estávamos saindo para o almoço boa parte do grupo gestor da empresa. Três caras e uma mulher. Ela, gerente de recursos humanos da empresa, alvo, portanto, de todo e qualquer tipo de pegação de pé relativo a comportamento dentro da organização. Como é uma empresa de serviço, e, acima disso, de conhecimento e inteligência, a importância da gerência de RH é vital para que tudo funcione. Vital mesmo. Então já temos o primeiro ponto: Uma das gerências mais importantes da organização é ocupada, e com propriedade, por uma mulher. Ponto para as mulheres. Mas até aí, nada de novo, nada de extraordinário pelo menos. Engraçado foi mesmo os 3 caras, evidentemente que como todo brasileiro apaixonados por carros, entrando no carro... Dela! Sim, ela é que tem carro mais apropriado para um almoço de negócios, dos 4 envolvidos. Sem abordagem das questão de valores de cada carro, o que estamos levantando é questão de posição corporativa. Então virou uma gargalhada geral, quando entramos todos, como caroneiros, no carrão preto cheio de pompa da nossa gerente, que vestia um traje rosa, e nos levou ao restaurante. Alguma coisa demais? Nada. Mas ainda assim é engraçado. E a cara dos manobristas do restaurante (que nos conhecem) confirma. Aquela cena antiga, das imagens dos carrancudos de negócios postados na sala ao lado regada a fumaça e whisky enquanto as esposas tricotavam acabou. Mas a cena da gerente de traje rosa, levando os três para o almoço, essa ainda impacta. Dois ainda usavam terno, ao que pareciam seguranças dela. Só faltando para isso que um fosse o motorista.
Estávamos saindo para o almoço boa parte do grupo gestor da empresa. Três caras e uma mulher. Ela, gerente de recursos humanos da empresa, alvo, portanto, de todo e qualquer tipo de pegação de pé relativo a comportamento dentro da organização. Como é uma empresa de serviço, e, acima disso, de conhecimento e inteligência, a importância da gerência de RH é vital para que tudo funcione. Vital mesmo. Então já temos o primeiro ponto: Uma das gerências mais importantes da organização é ocupada, e com propriedade, por uma mulher. Ponto para as mulheres. Mas até aí, nada de novo, nada de extraordinário pelo menos. Engraçado foi mesmo os 3 caras, evidentemente que como todo brasileiro apaixonados por carros, entrando no carro... Dela! Sim, ela é que tem carro mais apropriado para um almoço de negócios, dos 4 envolvidos. Sem abordagem das questão de valores de cada carro, o que estamos levantando é questão de posição corporativa. Então virou uma gargalhada geral, quando entramos todos, como caroneiros, no carrão preto cheio de pompa da nossa gerente, que vestia um traje rosa, e nos levou ao restaurante. Alguma coisa demais? Nada. Mas ainda assim é engraçado. E a cara dos manobristas do restaurante (que nos conhecem) confirma. Aquela cena antiga, das imagens dos carrancudos de negócios postados na sala ao lado regada a fumaça e whisky enquanto as esposas tricotavam acabou. Mas a cena da gerente de traje rosa, levando os três para o almoço, essa ainda impacta. Dois ainda usavam terno, ao que pareciam seguranças dela. Só faltando para isso que um fosse o motorista.
Para quem não acredita, a mulher está sim na direção. E mais, na direção correta. Seja em qual ambiente for. Ou tem algum cidadão aí que ainda prefere a mulher no tanque do que produzindo riqueza para a família? Mas apesar disso, algumas cenas ainda são curiosas, e tenho que admitir, boas risadas saíram daquele almoço, a nossa gerente rosa-choque que o diga...
Vai uma carona aí?
Pois a Mulher ainda se questiona se está na direção correta...ver os filhos crescerem de passagem tem um preço q só vamos saber com o tempo. Fé em Deus e na Educação dizemos ou pensamos sozinhas sempre que vemos um filho sair pela porta de casa para viver sua vida seja lá qual for a etapa de vida dele (e da sua)...MAs a vida é um desafio mesmo e que venham eles, pois a flexibilidade é nosso sobrenome...somos mães, profissionais, amigas e amantes com todo o prazer e pelo que conheço da Mulherada a gente esta tentando acertar sempre essa direção. Bj Grande meu Amigo!!
ResponderExcluirMulheres mais rosas ou mais choques?
ResponderExcluirRsrs