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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lost, independente de Obama.

Quase perdidos, de novo.
Finalmente a contagem regressiva está prestes a terminar, e Lost voltará as telas para o tão esperado final. O seriado mais complexo que já acompanhei chega ao momento de responder a todas as perguntas, espera-se, e nada pode atrapalhar. Nem mesmo o todo poderoso presidente americano ousa mexer nessa data. O presidente americano faria o pronunciamento anual de metas no dia da estréia da derradeira temporada, alertado por um repórter sobre o conflito de datas, a reação da Casa Branca foi rápida, o porta voz Robert Gibbs fez a seguinte declaração:

“Eu não vejo a possibilidade de um cenário onde milhões de pessoas que esperam pela temporada final de Lost sejam contrariadas pelo presidente. Seria um grande problema para a ABC, portanto o discurso será adiado.”

Por essa nem eu, lost maníaco assumido, esperava! Após essa declaração a Casa Branca remarcou a data do pronunciamento do presidente dos Estados Unidos, e tudo em respeito à John Locke e sua tribo! Tal qual o governo americano, com seus departamentos ocultos, seus agentes tão secretos que provavelmente nem eles mais controlem, Lost deve nos presentear nos próximos dias com as tão esperadas respostas das perguntas que iniciaram anos atrás.

Se já sabemos porque haviam ursos polares em uma ilha tropical, ainda esperamos saber do que, ou de quem se trata o lostzila de fumaça. Se agora conhecemos o misterioso Jacob, se sabemos que ele existe, ainda falta saber quem era seu lado negro. E talvez, e é nisso que eu aposto, Lost seja tal qual a natureza, de uma simplicidade tão complexa que pode ser entendida. Compreendida, mas não recriada. Eu sigo na aposta que Lost nos conta a velha guerra do bem contra o mal. Desde o início foi essa a mensagem, assim como desde o início do mundo foi assim que vivemos. Vejo Lost como um mini-mundo, uma simulação onde pessoas simples somadas com pessoas complexas, em um mundo onde as regras não tem muito valor, onde as leis são relativas, e onde as dúvidas sempre são mais numerosas que as respostas. E se Lost está perto, muito perto de ser compreendido definitivamente, nós, seres humanos, parecemos estar cada vez mais longe de entender a razão de tudo. E talvez Lost nos mande a mensagem. Talvez. Apenas talvez. Mas mesmo assim, poucos entederão, como poucos entendem o que acontece hoje... Porque a maioria das pessoas do nosso grande mundo, com seriado ou sem seriado, seguem Lost...


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