segunda-feira, 31 de maio de 2010
Casa nova: www.artigolandia.com.br
domingo, 23 de maio de 2010
Lost, o penúltimo
E chegamos finalmente, ao dia de amanhã...
O "brother"do Jacob conseguirá destruir a ilha através do Desmond? Ou será ele trazido de volta a condição humana pelas mãos especiais do mesmo Desmond. O personagem que sempre foi a constante da ilha se revela muito mais importante do que parecia. E Jack, tenho que admitir, termina como começou: O líder, o nome, o cara que decide. Já quase sem muito mais o que teorizar, já que está bastante claro (pelo menos para mim) que não será contada a origem da ilha, ou de sua luz, ou dos primeiros guardiões, nos resta descobrir como a ilha termina. No fundo do mar, em uma imensa explosão, ou segue seu caminho, com guardião após guardião. Com um novo Jacob (que já é Jack), talvez com um novo Richard, e talvez com um novo "Black Rock"ancorado na praia, e observado por Jack e new-Locke.
Fora isso, a realidade paralela, ou futura, ou seja lá o que ela representa, chegará a um termo final com a realidade da ilha, o que pode ser ou não ser uma surpresa. Mas isso tudo vamos saber, logo, ainda hoje, no final de Lost... Medo? Lost?
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Lost, with the Brothers.
Brothers.
O episódio desconstrói Jacob como a solução do seriado, e o rebaixa a mais uma confusa peça nessa roda viva que parece que irá mesmo ficar sem resposta. Se sobre o mundo, que é o nosso mundo, pouco sabemos sobre a origem e seu desenvolvimento, porque a ilha deveria nos oferecer todas suas respostas? Não é o universo como um todo, um grande mistério cheio de teorias por todos os gostos e sabores? Pois bem, Lost brinca de universo, e ja me conformo com a idéia de que a ilha já estava lá antes de que alguém pudesse dar explicações. Ela está lá como o nosso planeta está aqui, e a misteriosa e poderosa luz deve ficar como sendo o Big Bang desse mini universo chamado Lost, sobre a qual restarão milhares de teorias e nenhuma certeza. A origem da vida? O coração do planeta? O ovo do qual brotou a Terra? Acho que nunca saberemos.
A partir de agora, Lost pode, e provavelmente vai, responder a algumas dúvidas sobre esse espaço de tempo que restou entre o nascimento dos brothers e a queda do avião. Ou então pode flertar com algum outro momento antes dessa zeladora. Mas como ela mesma adiantou, é só uma resposta que leva a outra pergunta. Ou seja, antes dela, havia outra história parecida, sem que alguém saiba como isso tudo começou. E no fim, para fechar a caixa, devemos ter o destino final dos nossos heróis da Oceanic. Bom, eles podem fechar esse cliclo, e Jack pode desvendar e "consertar" essa função toda, ou simplesmente saem do circuito para que outros zeladores continuem o que não sabemos como começou. E essas últimas perguntas estão prestes a serem respondidas, logo mais, logo ali...
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Lost, na paralela.
Reta final. E o maior mistério que me persegue no mundo Lost hoje é: O medo de se decepcionar com o gran finale é maior do que a falta que Lost fará? E até essa dúvida está perto, muito perto de terminar. E tenho gostado do rumo que as coisas andam tomando lá pela ilha. Mas o que eu menos gosto é mesmo o mundo paralelo. Meu negócio em Lost sempre foi a ilha, e no geral, o que acontece fora dela não me prende, nem mesmo quando tudo começa a convergir, e todos losties começam a achar estranho que o número de pessoas do vôo 815 que acaba entrando na vida delas...
Vamos artigolar teorias?
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Assim toca Johnny Rivers
Rivers já vendeu mais de 25 milhões de discos, é o dono de Do You Wanna Dance e Secret Agent Man, entre outros. E seu público quase usa terno. Rivers era compositor apenas de Johny Cash e Elvis Presley, coisa básica, feito simples. E ele estava ali. Tem gente que é até contra, acha que é "assistir ex-banda", que prefere ficar com a imagem antiga, que esses shows fora de hora não são a mesma coisa. Pois o mesmo Rivers que levou 60 mil pessoas no Ibirapuera em 98 esteve a poucos 5 ou 6 metros da minha poltrona, onde eu assistia o cara que se mete a figurar com Presley e Sinatra em popularidade e vendagem de disco nos EUA. E não, não tinha nenhum traço de ex-show no palco. Muito pelo contrário.
Rivers entrou leve, brincando, parecia um gurizão zoando no palco. Não cansava, não perdia a voz, não fazia pausas, e claro, não errava nota alguma. Rivers fez show, foi um show. Quase não acredito nos amigos rockeiros que perderam esse show, o pessoal amante da música, aqueles que respondiam a pergunta "O que está fazendo?" prontamente: "Ouvindo música!". Lá no tempo onde isso era uma atividade exclusiva, sem msn, redes sociais ou portais on line dividindo o prazer de uma boa música. Quase não acredito que minha velha turma do vício musical não estava lá. Envelheceram eles, porque Rivers não envelheceu. Fez um show perfeito, desde a entrada, passando pela simpatia ao tratar o público (que para minha vergonha alheia, não lotou o teatro), até as brincadeiras, pegadinhas como quando flertou no início do hino Do you wanna dance, arrancando do público o clima que ele trazia ao palco. Leveza, alegria, não aquela obrigação de artista que volta ao palco porque o dinheiro acabou. Mas porque ama a música, porque tinha uma banda que tocava com prazer, como se não fosse a profissão. O público mais apurado sempre sabe, se o músico está lá a trabalho pura e simplesmente, ou se está lá trabalhando e se divertindo, sentindo a música e adorando estar lá.
Eu sou um fanático da velha guarda, dos que ouvem música desde sempre, desde que isso era uma atividade exclusiva, um colecionador de CDs e shows, muitos shows. E esse foi um show no literal sentido da palavra, não foi uma apresentação como tantas que aparecem por aí, foi um show de música, de respeito ao público, um show do grande artista que leva a grandeza de seu nome a sério. É dos shows que levam negrito na extensa lista, daqueles que ficam na memória, daqueles para lembrar, que assim toca Johnny Rivers.